<div dir="ltr"><br><div class="gmail_extra"><br><br><div class="gmail_quote">Em 18 de maio de 2014 01:26, Fernando Trebien <span dir="ltr"><<a href="mailto:fernando.trebien@gmail.com" target="_blank">fernando.trebien@gmail.com</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left-width:1px;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-style:solid;padding-left:1ex"><div class="">"observando a densidade e o tamanho dos "quadradinhos" no mapa"<br>
<br>
</div>Foi exatamente esse o critério que eu usei pra refinar os contornos<br>
dos aglomerados aqui de Porto Alegre (e isso foi baseado no trabalho<br>
feito por um economista, que parece ter adotado um critério similar,<br>
embora não tenha descrito com todas a letras). Só não fiz assim nas<br>
raras exceções onde a transição do aglomerado para o seu entorno é<br>
gradual e pouco clara. Nesses casos, o contorno exato não importa<br>
muito, importa mais o formato aproximado da região.<br>
<br>
Dois fatores razoavelmente objetivos que vêm à mente na hora de<br>
descrever essas regiões, que não me parecem discriminatórias, e que<br>
poderiam se aplicar a outras situações:<br>
- grau de organização geométrica das moradias (são dispostas de forma<br>
regular, formando ângulos retos, ou não?)<br>
- facilidade de acesso (as ruas são largas, com calçadas, bem<br>
pavimentadas? a maioria das moradias tem entrada pela rua principal ou<br>
por passagens estreitas?)<br></blockquote><div><br></div><div>Algumas comunidades como a Vila do João, Cidade de Deus e Vila das Pedras foram loteamentos organizados pelo governo e entregues à população. Do alto parecem bairros organizados, com lotes isométricos, ruas largas e ordenadas com automóveis estacionados ao longo: <a href="https://www.google.com.br/maps/@-22.8675933,-43.2361388,282m/data=!3m1!1e3">https://www.google.com.br/maps/@-22.8675933,-43.2361388,282m/data=!3m1!1e3</a> . Porém o uso predominante de telhas de amianto nos puxadinhos e as lajes descobertas usadas como terraço conferem um tom acinzentado característico a essas áreas que permite a distinção para quem não conhece as favelas do Rio.</div>
<div><br></div><div>Há comunidades ainda, como a Cidade Alta, que parecem condomínios de prédios, mas são lugares muito perigosos:</div><div><a href="https://www.google.com.br/maps/@-22.8185786,-43.2933162,456m/data=!3m1!1e3">https://www.google.com.br/maps/@-22.8185786,-43.2933162,456m/data=!3m1!1e3</a><br>
</div><div><br></div><div>Creio que deva existir um meio de mapear as favelas e que elas devam ser distintas do mapeamento de áreas de risco, podendo coincidir com elas.</div><div> </div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left-width:1px;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-style:solid;padding-left:1ex">
<br>
A primeira é fácil de observar no chão, especialmente na imagem de<br>
satélite. A segunda é provavelmente um fator determinante para as<br>
pessoas que se preocupam com a conveniência do roteamento assistido.<br>
(Mesmo que todas as favelas fossem seguras, provavelmente motoristas<br>
gostariam de evitá-las por ser difícil de passar por essas vias.)<br>
<br>
Se você comparar o mapa do Rio com os mapas das cidades européias, vai<br>
notar que praticamente todas as regiões habitadas na Europa estão<br>
mapeadas com landuse=residential, e que poucas delas têm nome, e<br>
obviamente não são necessariamente nem propriedades particulares, nem<br>
regiões carentes. Então, enquanto não há uma descrição bem definida,<br>
seria possível desenhar áreas residenciais adjacentes às favelas, o<br>
que as tornaria visualmente indistintas das favelas. Certamente<br>
podemos definir e até mesmo votar tags para o Brasil, e adotá-las<br>
mesmo que a comunidade internacional não siga - podemos buscar a<br>
aprovação depois, e eu acho que o HOT estaria interessado. Num<br>
primeiro momento, essas tags não seriam visualmente distintas,<br>
serviriam como "anotação" detalhando landuse=residential, e quando<br>
tivéssemos uma quantidade substancial de áreas usando as novas tags,<br>
poderíamos pensar na renderização.<br>
<br>
2014-05-17 22:06 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro<br>
<<a href="mailto:marcioviniciusmp@gmail.com">marcioviniciusmp@gmail.com</a>>:<br>
<div class=""><div class="h5">> Galera, estou tentando acompanhar a discussão sobre as favelas, mas não tive<br>
> muito tempo nos últimos dias e não li ainda todas as mensagens.<br>
><br>
> Me interessa muito essa discussão, porque tenho mapeado os logradouros das<br>
> favelas cariocas. Sou urbanista na Prefeitura do Rio e trabalho exatamente<br>
> nas favelas (atualmente estou no Complexo do Alemão e no Complexo do<br>
> Andaraí). Eu, até o presente momento, tenho me dedicado apenas aos<br>
> logradouros, não mexi nas delimitações das comunidades exatamente porque eu<br>
> não tinha informações sobre os critérios utilizados nessas delimitações no<br>
> OSM. No Rio, pelo que vi (e pelo que conheço dos mapas da Prefeitura),<br>
> utilizaram a delimitação e nomenclatura do IPP. Tenho minhas ressalvas<br>
> quanto às importações que já foram realizadas a partir dos dados do IPP sem<br>
> devida avaliação local (inclusive devo mexer nas delimitações no Complexo do<br>
> Alemão, porque já notei a ausência de algumas delimitações).<br>
><br>
> Eu também acho importante a delimitação das favelas. Há favelas violentas,<br>
> há favelas pacíficas e há favelas pacificadas. Infelizmente, estamos em um<br>
> momento de aparente transição e está difícil dizer qual é a condição de cada<br>
> uma. Porém a dificuldade de delimitação e etiquetagem das favelas vai além<br>
> da questão de segurança. Como foi dito, no Rio, as favelas estão dentro da<br>
> malha urbana, misturando-se com a área formal. Em alguns casos o limite da<br>
> favela (considerando características físicas, urbanísticas e arquitetônicas<br>
> do que entendemos como favela) é bem claro e em outros praticamente não<br>
> existe (é o caso de muitas áreas no Complexo do Alemão, por exemplo). E,<br>
> nesse caso, que sentido poderia fazer "delimitar" a favela se o que tem ao<br>
> redor dela também tem cara de favela ou se a própria favela não tem cara de<br>
> favela?<br>
><br>
> No Rio, há uma legislação de zoneamento que classifica as áreas de favela<br>
> como AEIS (Áreas de Especial Interesse Social), por isso estão oficialmente<br>
> delimitadas, da mesma forma que os bairros. Mas, além do fato de essas AEIS<br>
> não representarem necessariamente comunidades independentes (as dos<br>
> Complexos do Alemão e do Andaraí, por exemplo não delimitam as comunidades<br>
> individualmente), isso não é o que está no chão, nem necessariamente é um<br>
> reflexo da realidade (dependendo dos critérios utilizados para a<br>
> classificação).<br>
><br>
> A outra dificuldade que vejo é a ausência de uma etiqueta específica ou mais<br>
> apropriada no OSM, porque landuse<br>
> =residential pode ser qualquer área predominantemente residencial<br>
> (praticamente a cidade inteira poderia ser marcada assim). Eu, sinceramente<br>
> não sei o que pode ser feito a respeito. Talvez, não devêssemos nos<br>
> preocupar com isso e um dia tenhamos todas as casas mapeadas individualmente<br>
> (coisa que nem a Prefeitura conseguiu até hoje) e o reconhecimento de o que<br>
> é favela e o que não é virá a ser como eu faço hoje: observando a densidade<br>
> e o tamanho dos "quadradinhos" no mapa.<br>
><br>
> A ideia de marcar como "área de risco" ou "violenta" com hazard também acho<br>
> temerária, porque eu que não moro lá, mas estou lá todos os dias já não sei<br>
> dizer direito onde é e onde não é seguro passear, imagino o que aconteceria<br>
> com a possibilidade de qualquer um poder marcar sentado em casa baseado em<br>
> estatísticas (oficiais ou extra-oficiais) ou noticiários da TV. Quanto ao<br>
> fato de ser uma condição dinâmica, não vejo como crucial. A cidade toda é<br>
> dinâmica. O problema mesmo está na subjetividade da questão.<br>
><br>
> - - - ·<br>
> Atenciosamente,<br>
><br>
> Márcio Vinícius Pinheiro<br>
> <a href="http://about.me/Doideira" target="_blank">http://about.me/Doideira</a><br>
><br>
><br>
> Em 17 de maio de 2014 16:41, Fernando Trebien <<a href="mailto:fernando.trebien@gmail.com">fernando.trebien@gmail.com</a>><br>
> escreveu:<br>
><br>
>> De forma geral (não apenas restrito ao Rio), também acho vantajoso ter<br>
>> alguma distinção. O problema é definir um critério justo. Se a<br>
>> segurança pessoal for um dos pontos de maior interesse, algo na linha<br>
>> da etiqueta hazard=*<br>
>> (<a href="http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/hazard" target="_blank">http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/hazard</a>) poderia<br>
>> ser interessante. Mas daí tem o problema de avaliar a segurança de<br>
>> forma neutra. E é um daqueles fatores que não "está no chão" e que é,<br>
>> até certo ponto, meio dinâmico. Talvez essa informação seja mais<br>
>> adequada a sistemas dinâmicos como o B.O. Coletivo:<br>
>> <a href="http://www.bocoletivo.org/" target="_blank">http://www.bocoletivo.org/</a><br>
>><br>
>> (Hm eles bem que podiam tentar usar o OpenStreetMap como plano de<br>
>> fundo né. Vou mandar uma "carta" pra minha amiga Paula Pinheiro.)<br>
>><br>
>><br>
>><br>
>> 2014-05-17 16:25 GMT-03:00 Paulo Carvalho <<a href="mailto:paulo.r.m.carvalho@gmail.com">paulo.r.m.carvalho@gmail.com</a>>:<br>
>> > Aqui no Rio distinguir as comunidades e agora ainda as pacificadas é<br>
>> > importante. Há ainda as que se tornaram locais turísticos. Eu mesmo já<br>
>> > fui<br>
>> > ao Teleférico do Complexo do Alemão e aproveitei para apreciar uma<br>
>> > comida<br>
>> > caseira da cozinha típica brasileira. O Rio não tem periferia<br>
>> > propriamente<br>
>> > dita. As favelas permeiam o meio urbano plenamente desenvolvido. É uma<br>
>> > característica dessa cidade. Os condomínios são coisas diferentes.<br>
>> > Eles<br>
>> > basicamente dizem "Fique longe daqui". Por isso creio que deva haver<br>
>> > uma<br>
>> > distinção. Aqui no Rio temos a tag IPP:codigo_favela. Mas acho que<br>
>> > precisamos de algo mais universal para distingui-las.<br>
>> ><br>
>> ><br>
>> > Em 17 de maio de 2014 12:16, Fernando Trebien<br>
>> > <<a href="mailto:fernando.trebien@gmail.com">fernando.trebien@gmail.com</a>><br>
>> > escreveu:<br>
>> ><br>
>> >> Ah, aproveitando que esse assunto veio à tona, traduzi o artigo sobre<br>
>> >> a importação:<br>
>> >><br>
>> >> <a href="http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt:Import/Catalogue/Brazil_IBGE_Subnormal_Agglomerates" target="_blank">http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt:Import/Catalogue/Brazil_IBGE_Subnormal_Agglomerates</a><br>
>> >><br>
>> >> Tava esquisito isso ser um artigo sobre o Brasil, sobre um assunto tão<br>
>> >> relevante e tão útil, e estar escrito somente em inglês.<br>
>> >><br>
>> >> 2014-05-17 10:04 GMT-03:00 Roger C. Soares <<a href="mailto:rogersoares@gmail.com">rogersoares@gmail.com</a>>:<br>
>> >> > Ok, valeu!<br>
>> >> ><br>
>> >> > Atenciosamente,<br>
>> >> > Roger.<br>
>> >> ><br>
>> >> > --<br>
>> >> > Em 17-05-2014 03:10, Fernando Trebien escreveu:<br>
>> >> ><br>
>> >> >> +1 Só via resposta agora. :P<br>
>> >> >><br>
>> >> >> 2014-05-17 1:48 GMT-03:00 Bráulio <<a href="mailto:brauliobezerra@gmail.com">brauliobezerra@gmail.com</a>>:<br>
>> >> >>><br>
>> >> >>> Isso, pode alterar para "Favela" se é realmente conhecida por isso.<br>
>> >> >>> Ou<br>
>> >> >>> muda<br>
>> >> >>> pra seja lá o que for. Algumas até não terão prefixo algum. Se<br>
>> >> >>> ninguém<br>
>> >> >>> chama<br>
>> >> >>> de Vila, pode substituir e nem precisa colocar no alt_name.<br>
>> >> >>><br>
>> >> >>> Você também pode melhorar os contornos, se for necessário.<br>
>> >> >>><br>
>> >> >>><br>
>> >> >>> 2014-05-17 1:32 GMT-03:00 Roger C. Soares <<a href="mailto:rogersoares@gmail.com">rogersoares@gmail.com</a>>:<br>
>> >> >>><br>
>> >> >>>> Qual seria a diferença entre vila e favela? Na importação as<br>
>> >> >>>> favelas<br>
>> >> >>>> de<br>
>> >> >>>> Ribeirão ficaram com nome vila. Aqui agente conhece por favela,<br>
>> >> >>>> pelo<br>
>> >> >>>> menos<br>
>> >> >>>> pra mim vila não remetia a favela, a primeira vez que eu vi isso<br>
>> >> >>>> foi<br>
>> >> >>>> em<br>
>> >> >>>> POA.<br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>> Eu nunca cheguei a mudar pq vila é um nome mais simpático que<br>
>> >> >>>> favela.<br>
>> >> >>>> E<br>
>> >> >>>> como aqui tem a favela do SBT, pq fica do lado do SBT, nunca soube<br>
>> >> >>>> se<br>
>> >> >>>> seria<br>
>> >> >>>> um problema com a marca ter uma "Favela do SBT" mapeada.<br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>> Seria melhor alterar os nomes daqui para favela? Ou talvez colocar<br>
>> >> >>>> um<br>
>> >> >>>> alt_name para achar nas buscas?<br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>> Atenciosamente,<br>
>> >> >>>> Roger.<br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>> --<br>
>> >> >>>> Em 17-05-2014 00:41, Fernando Trebien escreveu:<br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>>> A resposta curta: no OSM, não há distinção entre<br>
>> >> >>>>> vilas/favelas/condomínios/áreas residenciais genéricas. Os<br>
>> >> >>>>> aglomerados<br>
>> >> >>>>> eram simplesmente uma fonte fácil de áreas residenciais, com nome<br>
>> >> >>>>> e<br>
>> >> >>>>> contorno aproximado (que ficou para ser melhorado depois pelos<br>
>> >> >>>>> mapeadores locais).<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> A resposta longa: obviamente os aglomerados têm características<br>
>> >> >>>>> especiais. Veja a definição dada pelo IBGE [1]: "[Aglomerado<br>
>> >> >>>>> subnormal] é o conjunto constituído por 51 ou mais unidades<br>
>> >> >>>>> habitacionais caracterizadas por ausência de título de<br>
>> >> >>>>> propriedade e<br>
>> >> >>>>> pelo menos uma das características abaixo:<br>
>> >> >>>>> - irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos<br>
>> >> >>>>> lotes;<br>
>> >> >>>>> e/ou<br>
>> >> >>>>> - carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo,<br>
>> >> >>>>> rede<br>
>> >> >>>>> de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública)"<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> E a explicação dada logo depois: "Sua existência está relacionada<br>
>> >> >>>>> à<br>
>> >> >>>>> forte especulação imobiliária e fundiária e ao decorrente<br>
>> >> >>>>> espraiamento<br>
>> >> >>>>> territorial do tecido urbano, à carência de infraestruturas as<br>
>> >> >>>>> mais<br>
>> >> >>>>> diversas, incluindo de transporte e, por fim, à periferização da<br>
>> >> >>>>> população. Surgem, nesse contexto, como uma resposta de uma<br>
>> >> >>>>> parcela<br>
>> >> >>>>> da<br>
>> >> >>>>> população à necessidade de moradia, e que irá habitar espaços<br>
>> >> >>>>> menos<br>
>> >> >>>>> valorizados pelo setor imobiliário e fundiário dispersos pelo<br>
>> >> >>>>> tecido<br>
>> >> >>>>> urbano."<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> Por si só, os aglomerados deveriam ser assunto de interesse<br>
>> >> >>>>> político<br>
>> >> >>>>> e<br>
>> >> >>>>> humanitário, e existe uma equipe forte ligada a esse assunto: o<br>
>> >> >>>>> Humanitarian OSM Team (HOT). Há várias coisas que poderiam ser<br>
>> >> >>>>> mapeadas dentro dessas áreas e que poderiam motivar discussões<br>
>> >> >>>>> sobre<br>
>> >> >>>>> política e auxiliar a população a avaliar a situação e com isso<br>
>> >> >>>>> cobrar<br>
>> >> >>>>> melhorias.<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> Dito isso, também é verdade que as regiões mais carentes<br>
>> >> >>>>> geralmente<br>
>> >> >>>>> são vítimas de várias circunstâncias negativas, e isso muitas<br>
>> >> >>>>> vezes<br>
>> >> >>>>> cria um ambiente propenso ao crime (mas há exceções). Então,<br>
>> >> >>>>> também<br>
>> >> >>>>> existe interesse da população em geral (incluindo turistas) em<br>
>> >> >>>>> saber<br>
>> >> >>>>> onde ficam essas áreas, por uma questão de segurança pessoal.<br>
>> >> >>>>> (Imagine<br>
>> >> >>>>> uma senhora idosa, turista, andando pela cidade, sozinha. Onde<br>
>> >> >>>>> você<br>
>> >> >>>>> diria para ela não ir? Vários lugares, mas acho provável que as<br>
>> >> >>>>> regiões desses aglomerados estivessem na lista.) Esse também foi<br>
>> >> >>>>> algo<br>
>> >> >>>>> que me motivou a importar os aglomerados, e não acho que seja<br>
>> >> >>>>> discrimnação e sim a constatação da realidade.<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> Apesar de todas essas diferenças, mesmo não sendo exatamente a<br>
>> >> >>>>> mesma<br>
>> >> >>>>> coisa que um condomínio planejado de classe média, eu não<br>
>> >> >>>>> importei<br>
>> >> >>>>> os<br>
>> >> >>>>> aglomerados com qualquer distinção (exceto por um pedido pra<br>
>> >> >>>>> melhorar<br>
>> >> >>>>> os contornos e revisar os nomes), e venho mapeando as duas coisas<br>
>> >> >>>>> quase da mesma forma. Aqui em Porto Alegre há inclusive áreas que<br>
>> >> >>>>> num<br>
>> >> >>>>> passado distante (ali pelos anos 50) foram regiões carentes e<br>
>> >> >>>>> hoje<br>
>> >> >>>>> são<br>
>> >> >>>>> de classe média/média-alta, e são mapeadas exatamente da mesma<br>
>> >> >>>>> forma<br>
>> >> >>>>> que as regiões carentes, sem distinção [2]. A única diferença<br>
>> >> >>>>> clara<br>
>> >> >>>>> pros condomínios [3] é que eles normalmente têm endereço e quase<br>
>> >> >>>>> sempre também uma cerca ou um muro (barrier=fence ou<br>
>> >> >>>>> barrier=wall),<br>
>> >> >>>>> enquanto que as vilas e favelas [4] raramente têm essas coisas<br>
>> >> >>>>> (algumas às vezes têm muro num lado, mas raramente são<br>
>> >> >>>>> inteiramente<br>
>> >> >>>>> cercadas).<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> E esse assunto meio que se mistura ao assunto das living streets:<br>
>> >> >>>>> <a href="http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=402053" target="_blank">http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=402053</a><br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> [1]<br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> <a href="http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000015164811202013480105748802.pdf" target="_blank">http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000015164811202013480105748802.pdf</a><br>
>> >> >>>>> [2] <a href="https://www.openstreetmap.org/way/254363256" target="_blank">https://www.openstreetmap.org/way/254363256</a><br>
>> >> >>>>> [3] <a href="https://www.openstreetmap.org/way/254363255" target="_blank">https://www.openstreetmap.org/way/254363255</a><br>
>> >> >>>>> [4] <a href="https://www.openstreetmap.org/way/210604568" target="_blank">https://www.openstreetmap.org/way/210604568</a><br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>>> 2014-05-16 23:17 GMT-03:00 Raffaello Bruno Limongi Freire<br>
>> >> >>>>> <<a href="mailto:raffaellobruno@hotmail.com">raffaellobruno@hotmail.com</a>>:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Hum, foi a partir desse caso de importação do Fernando que tive<br>
>> >> >>>>>> a<br>
>> >> >>>>>> interpretação errada de que landuse=residential aplicava-se<br>
>> >> >>>>>> somente<br>
>> >> >>>>>> a<br>
>> >> >>>>>> favelas, mesmo achando que não fazia sentido.<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Obrigado pelos exemplos.<br>
>> >> >>>>>> ________________________________<br>
>> >> >>>>>> From: <a href="mailto:openstreetmap@arlindopereira.com">openstreetmap@arlindopereira.com</a><br>
>> >> >>>>>> Date: Fri, 16 May 2014 20:22:13 -0300<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> To: <a href="mailto:talk-br@openstreetmap.org">talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>>>>> Subject: Re: [Talk-br] Dúvida sobre favelas (aglomerados<br>
>> >> >>>>>> subnormais)<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Então,<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> esse é um questionamento interessante. O wiki diz "An area of<br>
>> >> >>>>>> land<br>
>> >> >>>>>> dedicated<br>
>> >> >>>>>> to, or having predominantly residential houses or apartment<br>
>> >> >>>>>> buildings."<br>
>> >> >>>>>> sem<br>
>> >> >>>>>> especificar o tamanho dessa "area of land". Temos usado<br>
>> >> >>>>>> landuse=residential<br>
>> >> >>>>>> para denotar o contorno tanto de condomínios quanto de favelas<br>
>> >> >>>>>> por<br>
>> >> >>>>>> entender<br>
>> >> >>>>>> que essa é uma "área de terra dedicada a, ou predominantemente<br>
>> >> >>>>>> com<br>
>> >> >>>>>> casas<br>
>> >> >>>>>> residenciais e prédios de apartamentos".<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Citando dois exemplos daqui do Rio de Janeiro:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> 1) Vidigal, "favela" na Zona Sul com um visual maravilhoso e<br>
>> >> >>>>>> vivendo<br>
>> >> >>>>>> um<br>
>> >> >>>>>> processo de gentrificação avançada, que potencialmente virará<br>
>> >> >>>>>> bairro<br>
>> >> >>>>>> classe<br>
>> >> >>>>>> média a médio prazo:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> <a href="http://www.openstreetmap.org/way/85892154#map=17/-22.99510/-43.24035" target="_blank">http://www.openstreetmap.org/way/85892154#map=17/-22.99510/-43.24035</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> e<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> 2) Condomínio Barra de Itaúna, um dos muitos condomínios na<br>
>> >> >>>>>> Barra<br>
>> >> >>>>>> da<br>
>> >> >>>>>> Tijuca.<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> <a href="http://www.openstreetmap.org/way/279431837#map=18/-22.99979/-43.41825" target="_blank">http://www.openstreetmap.org/way/279431837#map=18/-22.99979/-43.41825</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Note que esse segundo está ao lado da "A. M. Barra da Tijuca",<br>
>> >> >>>>>> um<br>
>> >> >>>>>> dos<br>
>> >> >>>>>> mais<br>
>> >> >>>>>> de mil "aglomerados subnormais" no município do Rio de Janeiro.<br>
>> >> >>>>>> Não<br>
>> >> >>>>>> há<br>
>> >> >>>>>> diferença alguma na renderização. =)<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Determinadas vezes, devido ao terreno acidentado, algumas<br>
>> >> >>>>>> comunidades<br>
>> >> >>>>>> possuem muitas ruas apenas para pedestres (highway=footway) e<br>
>> >> >>>>>> escadarias<br>
>> >> >>>>>> (highway=steps). Por exemplo, o Morro da Formiga:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> <a href="http://www.openstreetmap.org/way/87101354#map=17/-22.94147/-43.24277" target="_blank">http://www.openstreetmap.org/way/87101354#map=17/-22.94147/-43.24277</a><br>
>> >> >>>>>> Mas<br>
>> >> >>>>>> note que não há nenhuma tag adicional.<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Tendo o contorno dos quarteirões de alguma fonte (na minha<br>
>> >> >>>>>> humilde<br>
>> >> >>>>>> opinião<br>
>> >> >>>>>> não vale a pena mapear manualmente cada quarteirão), pode-se<br>
>> >> >>>>>> ainda<br>
>> >> >>>>>> marcar os<br>
>> >> >>>>>> quarteirões como landuse=residential, caso não haja condomínios<br>
>> >> >>>>>> separados.<br>
>> >> >>>>>> Por exemplo, os quarteirões de Copacabana:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> <a href="http://www.openstreetmap.org/way/61015459#map=19/-22.96934/-43.18491" target="_blank">http://www.openstreetmap.org/way/61015459#map=19/-22.96934/-43.18491</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Veja também este link no fórum:<br>
>> >> >>>>>> <a href="http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21457" target="_blank">http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21457</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> []s<br>
>> >> >>>>>> Arlindo Pereira<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> 2014-05-16 19:54 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira<br>
>> >> >>>>>> <<a href="mailto:naoliv@gmail.com">naoliv@gmail.com</a>>:<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> 2014-05-16 19:49 GMT-03:00 Raffaello Bruno Limongi Freire<br>
>> >> >>>>>> <<a href="mailto:raffaellobruno@hotmail.com">raffaellobruno@hotmail.com</a>>:<br>
>> >> >>>>>>><br>
>> >> >>>>>>> Salvo engano, foi dito aqui que era para desenhar a área das<br>
>> >> >>>>>>> favelas<br>
>> >> >>>>>>> como<br>
>> >> >>>>>>> landuse=residential. Porém, no wiki<br>
>> >> >>>>>>> <a href="http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse%3Dresidential" target="_blank">http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse%3Dresidential</a> é<br>
>> >> >>>>>>> mencionado<br>
>> >> >>>>>>> que essa tag é usada para qualquer área predominantemente<br>
>> >> >>>>>>> residencial.<br>
>> >> >>>>>>><br>
>> >> >>>>>>> Então, como deve ser? Tem alguma tag adicional?<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Uma vez perguntei isso no IRC do OSM e me perguntaram várias<br>
>> >> >>>>>> coisas:<br>
>> >> >>>>>> - qual a diferença de uma favela para um lugar "normal"?<br>
>> >> >>>>>> - qual a necessidade de classificar de forma diferente uma<br>
>> >> >>>>>> favela?<br>
>> >> >>>>>> - o que uma favela tem que qualquer outra área residencial não<br>
>> >> >>>>>> tem?<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> Eu concordei com os questionamentos e me dei por satisfeito que<br>
>> >> >>>>>> uma<br>
>> >> >>>>>> favela é apenas uma área residencial assim como qualquer outra.<br>
>> >> >>>>>> Não acho que, por causa de renda ou condição de moradia ou<br>
>> >> >>>>>> qualquer<br>
>> >> >>>>>> outro critério, seja necessário classificar de forma diferente.<br>
>> >> >>>>>> É<br>
>> >> >>>>>> discriminatório, de certa forma.<br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> _______________________________________________<br>
>> >> >>>>>> Talk-br mailing list<br>
>> >> >>>>>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>>>>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> _______________________________________________ Talk-br mailing<br>
>> >> >>>>>> list<br>
>> >> >>>>>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>>>>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>>> _______________________________________________<br>
>> >> >>>>>> Talk-br mailing list<br>
>> >> >>>>>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>>>>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >> >>>>>><br>
>> >> >>>>><br>
>> >> >>>><br>
>> >> >>>> _______________________________________________<br>
>> >> >>>> Talk-br mailing list<br>
>> >> >>>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >> >>><br>
>> >> >>><br>
>> >> >>><br>
>> >> >>> _______________________________________________<br>
>> >> >>> Talk-br mailing list<br>
>> >> >>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> >>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >> >>><br>
>> >> >><br>
>> >> >><br>
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>> >> > _______________________________________________<br>
>> >> > Talk-br mailing list<br>
>> >> > <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> > <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> >><br>
>> >><br>
>> >><br>
>> >> --<br>
>> >> Fernando Trebien<br>
>> >> <a href="tel:%2B55%20%2851%29%209962-5409" value="+555199625409">+55 (51) 9962-5409</a><br>
>> >><br>
>> >> "Nullius in verba."<br>
>> >><br>
>> >> _______________________________________________<br>
>> >> Talk-br mailing list<br>
>> >> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> >> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
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>> > _______________________________________________<br>
>> > Talk-br mailing list<br>
>> > <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> > <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
>> ><br>
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>> --<br>
>> Fernando Trebien<br>
>> <a href="tel:%2B55%20%2851%29%209962-5409" value="+555199625409">+55 (51) 9962-5409</a><br>
>><br>
>> "Nullius in verba."<br>
>><br>
>> _______________________________________________<br>
>> Talk-br mailing list<br>
>> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
>> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
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> Talk-br mailing list<br>
> <a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
> <a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
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Fernando Trebien<br>
<a href="tel:%2B55%20%2851%29%209962-5409" value="+555199625409">+55 (51) 9962-5409</a><br>
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"Nullius in verba."<br>
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Talk-br mailing list<br>
<a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
<a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
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