<div dir="ltr"><div><div><div>Boa noite,<br><br></div>Eu acho o sistema de "Karma" utilizado pelo PHP e Debian muito bom. O nome bonito para a meritocracia nos projetos.<br></div><div>No PHP existe um grupo de aprovadores de novas funcionalidades da linguagem, este grupo é composto de pessoas com X de karma. O karma é medido em commits e acho que alguns itens como participação em forum, traduções etc...<br></div>Mas acho que isso tem que ser alinhado com o OSM, pois seria um grupo aqui que poderia fazer commit da base do Brasil todo, e não mais qualquer usuário, seguindo a ideia do Gerald. Será que eles aceitam isso?<br></div>Outro problema são os sistemas envolvidos, tudo isso tem que ser meio automático, como contar os commits elegíveis a karma positivo, senão um usuário fica alterando a mesma coisa e vai ganhando karma, por outro lado, fiscalizar manualmente fica impossível.<br><div><div><br></div></div></div><div class="gmail_extra"><br clear="all"><div><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div>Att<br>José Carlos</div></div></div></div>
<br><div class="gmail_quote">Em 25 de dezembro de 2015 21:22, Alexandre Magno Brito de Medeiros <span dir="ltr"><<a href="mailto:alexandre.mbm@gmail.com" target="_blank">alexandre.mbm@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div><div><div><i>Era:"Re: [Talk-br] Lacuna no mapa - SC"</i><br><br>Gerald,<br><br></div>Entendo que o Paulo nos pediu para olharmos com analogia o processo de <i>merge request</i> que dar-se em processos de desenvolvimento de software. Obviamente, não devemos esperar que os muitos mapeadores OpenStreetMap se adaptem a algo que tenha aparência com git + XML. Se não me engano, já existe gente lá fora, em projeto GSoC, trabalhando sistema web de monitoria e fiscalização para o OSM.<br><br></div>Então vem a sua questão (em minhas palavras, permita-me):<br><br>— Mas quem teria o poder nas mãos, para operar tais sistemas?<br><br></div>Ingenuamente, até poucos dias atrás, <b>eu só pensava na necessidade de politização e legislação</b> dentro do projeto. Mas o Peter Krauss tem me mostrado que um sistema com princípios de qualificação pessoal "como" aqueles do StackOverflow pode ser de grande ajuda, para instituirmos (sem tirania) construção ou reconhecimento de autoridades na comunidade.<br><br></div><div>Referência: <a href="http://meta.pt.stackoverflow.com/questions/1825/estamos-vivenciando-uma-experi%C3%AAncia-meritocr%C3%A1tica" target="_blank">Estamos vivenciando uma experiência meritocrática?</a></div><div><br>Com "princípios sociais" de "qualificação pessoal" como aqueles, as pessoas (cada um de nós) poderiam conquistar as autoridades necessárias para exercer os mais variados poderes dentro OSM.<br><br></div><div>Na minha opinião, para início, o correto seria integrar uma <b>"máquina de computação de reputação</b>" a toda ferramenta de colaboração do projeto:<br><ul><li>site principal (base de dados)</li><li>wiki</li><li>fórum</li><li>históricos das listas</li><li>etc.</li></ul></div><div>Toda colaboração teria de virtualmente servir para computar a reputação de alguém., baseando-se em critérios sociais do tipo: "gostei", "eu sigo", "isso está correto ou funcionou pra mim".<br><br></div><div>Quem entendeu? Parece ser a única saída... para não impor nada.<br><br>"O povo OSM decidiria quem nele teria poder, e quais poderes."<br></div><div><br></div>Alexandre Magno<br><div><div><div><div><div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 25 de dezembro de 2015 19:14, Gerald Weber <span dir="ltr"><<a href="mailto:gweberbh@gmail.com" target="_blank">gweberbh@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div dir="ltr">Oi Paulo,<div><br></div><div>interessantes as suas colocações, mas tenho algumas observações a fazer<br><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote"><span>2015-12-25 14:37 GMT-02:00 Paulo Carvalho <span dir="ltr"><<a href="mailto:paulo.r.m.carvalho@gmail.com" target="_blank">paulo.r.m.carvalho@gmail.com</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div dir="ltr">A coisa é muito simples e funciona.  Darei dois exemplos de sucesso já comprovado: software open-source e publicações científicas. </div></blockquote><div><br></div></span><div>Nenhum dos dois modelos involve leigos, mas pessoas altamente especializadas. Ninguém contribui num projeto de software sem ao menos um domínio básico das linguagens envolvidas. Ninguém publica em revistas científicas sem muitos anos de especialização. Outro ponto é que o número de pessoas envolvido num projeto de software é bastante restrito, assim como o número de pessoas que estão envolvidas numa publicação caberiam numa sala (exceto nas colaborações de física de partículas, exemplo LHC).</div><div><br></div><div>Já o modelo do OSM envolve uma variedade de pessoas muito grandes, desde especialistas em GIS até leigos totais em cartografia (como eu por exemplo). Também o número de pessoas envolvido aqui é bem maior do que em qualquer projeto de software típico.</div><span><div> </div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div>Ambos os processos são pautados no princípio do terceiro confiável.  O OSM não aplica esse princípio, ou seja assume que uma das partes (no caso os usuários) é confiável, e o resultado são as frustrações e as consequentes perdas de tempo consertando que vemos com frequência.  Conclusão: o modelo de colaboração do OSM é ineficiente.  A solução para essa ineficiência está aí.  Não fazem porque não querem.</div></div></div></blockquote><div><br></div></span><div>Não sei como se poderia operacionalizar um modelo de validação eficiente no OSM diante de um público tão heterogêneo. Qualquer que seja a solução ela envolve gente para operacionalizar isto. A lógica dominante no OSM é que tendo uma massa grande de mapeadores qualquer problema seja rapidamente solucionado. O nosso problema aqui na América do Sul é que não temos essa massa de gente e por isto a lógica que funciona na Europa não funciona para nós.</div><span><div> </div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div><br></div><div>Os mapas do OSM existem em forma de XML, o que seria perfeito de se sujeitar a um sistema de versionamento moderno como o Git e o Mercurial.</div><div><br></div><div>O ser humano é falho, seja por má intenção ou por descuido.  O peer review e o merge request são mecanismos criados para justamente impedir tais falhas de contaminem os respectivos produtos de forma que o reparo seja muito custoso ou que traga consequências ruins.</div><div><br></div></div></div></blockquote><div><br></div></span><div>Bom, eu trabalho com peer review diariamente e posso te contar cada história, mas isto é outra conversa ;)</div><div><br></div><div>Agora, como o atual sistema funciona bem na Europa, eu percebo uma resistência muito grande em introduzir qualquer mecanismo que possa ser visto como uma barreira. A recente tentativa do Arlindo de solicitar um simples aviso no Id é bem emblemático disto, os desenvolvedores do Id nem deram papo e fecharam a requisição horas depois.</div><div><br></div><div>Mas uma idéia que eu acho que podemos emprestar da área de software é trabalhar com versões beta e versões estáveis da base. Por exemplo, fazemos uma cópia local da base do OSM (digamos só do Brasil) da qual temos razoável confiança de não ter nenhum problema maior e declaramos ela como versão estável. A partir desta versão poderíamos produzir um índice de qualidade calculado a partir de validações e testes. A versão estável só seria substituída periódicamente por uma versão com índice de qualidade maior, ou algo do gênero. A gente só usaria a versão estável para gerar mapas para dispositivos ou quaisquer outros fins. A gente poderia até eliminar localmente os changesets duvidoso da base estável, da mesma maneira como bugs são corrigidos em versões estáveis de software. Bom, é só uma idéia que precisa de amadurecer, mas se a gente conseguir por algo assim para funcionar eu acho que a gente poderia conseguir a aceitação disto de muita gente por aí que depende de maneira crítica da base. </div><div><br></div><div>abraço</div><span><font color="#888888"><div><br></div><div>Gerald<br></div></font></span></div></div></div></div></blockquote></div><br></div></div></div></div></div></div></div>
<br>_______________________________________________<br>
Talk-br mailing list<br>
<a href="mailto:Talk-br@openstreetmap.org">Talk-br@openstreetmap.org</a><br>
<a href="https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br" rel="noreferrer" target="_blank">https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br</a><br>
<br></blockquote></div><br></div>