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Gabriel Mancilla gabriel.mancilla em gmail.com
Terça Julho 3 06:16:53 BST 2012


Cassio e demais membros da lista, boa noite!

Embora o tópico tenha ficado sem vida durante umas semanas, fico feliz que
haver repercutido e gerado sequencia, principalmente no assunto relacionado
a área ambiental, onde milito e vislumbro uma utilização enorme do OSM.

A questão sobre o material existente em escala 1:250.000 efetivamente deixa
a desejar, principalmente qdo o que se pretende sao interações SIG com
outras feições (ex: uso de solo) e nesse caso, o que seria uma vantagem
seguramente pode gerar resultados distorcidos e até errôneos em muitos
casos.

Na esteira dos aspectos contra, no que se refere a precisão cartográfica,
vejo a questão do posicionamento geodésico das imagens, uma vez que as
fontes de imagens disponíveis apresentam o seu posicionamento
descomprometido em relação a pontos de controle que possam auferir
confiabilidade para um mapeamento na escala 1:20 mil a 1:25 mil.

Mas estão, porque achei interessante esta proposta do OSM para a
hidrografia?

1 - Possibilidade de efetuar o mapeamento colaborativo - A construção de
uma base cartográfica envolve recursos que, se for seguir o "que manda o
figurino" podemos nos preparar por anos a fio a esperar a boa vontade de
alguém que seguramente nos encherá de esperanças e promessas mas
concretamente ... Por outro lado, o mapeamento requerido no licenciamento
ambiental receberá um impulso enorme após a aprovação do novo Código
Ambiental, apenas como exemplo deste trabalho podem verificar clicando
aqui<http://monitoramento.sema.mt.gov.br/navegador_mapa_lau/MapaLau.html>,
ou aqui <http://monitoramento.sema.mt.gov.br/navegadores/MapaCar.html>,
que são os 2 mapas dos imoveis cadastrados aqui no MT;
2 - Possibilidade de proporcionar, como mapa de fundo (WMS?), imagens
geodésicamente posicionadas com um compromisso de precisão cartográfica que
permitam a vetorização de cursos de água, estas imagens estão já sendo
cogitadas a serem adquiridas pela MMA, para possibilitar que os estados
efetuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), aqui no MT temos uma coleção
completa de imagens SPOT com resolução espacial de 2,5 metros, Bahia sei
que tem também, e assim, podemos ir "descobrindo" outras coleções deste
tipo que devem estar "dormindo" o sono dos inocentes em algum HD de
uma repartição publica qquer;
3 - Existência de uma interface básica de criação e edição de entidades bem
como de infraestrutura de armazenamento e servidores robusta que permite  a
operação por uma grande massa de usuários.
4 - Ao adotar como repositório padrão o OSM podem ser feitas as operações
SIG caso sejam necessárias, com dados baixados e devidamente reprojetados,
quem sabe programar interfaces facilitadoras para estas operações?
5 - Em relação a validação topológica a ideia é formar uma representação
que preencha os requisitos básicos de redes em ambiente SIG, de tal forma
que permitam sequencialmente o uso das entidades vetorizadas em tratamentos
que atendam, inicialmente o licenciamento ambiental, mas que
sequencialmente por que não, servir como base para a otto-codificação,
permitindo assim o monitoramento (me desculpem mas esta área não é a minha
especialidade).

Após o inicio destes posts, andei fuçando a FTP do IBGE e consegui baixar
os dados conforme orientações do Vitor, fiz uma analise aleatória e
realmente são muito melhores do que as antigas bases de hidrografia que a
gente está acostumado a ver aqui por estas bandas, mas nitidamente sao
1:250 mil melhoradas, nada mais disso.

Mas.... comentando com pessoas daqui da SEMA, soube e consegui uma cópia de
outra base, esta muito mais precisa e que representa um mapeamento 1:100
mil, bom, estas informações vão aparecendo..

Tenho levantado também a disponibilidade, executada por um projeto
coordenado pela TNC, de 10 municípios aqui do MT com vetorização de
hidrografia, viário e uso, em escala 1:25.000, esta pronta para ser
inserida no BD do OSM.

É isso por ora, estou também a postos a ajudar nos procedimentos de
inclusão de geometrias, principalmente dos municípios aqui do MT já
mapeados.

*Gabriel Mancilla
                                             *
Eng Agrônomo
*skype: gabriel.mancilla
**Av. Historiador Rubens de Mendonça, 990 sala
907<http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=209737475361992560536.00043d7eab01247e61d36&ll=-15.589805,-56.085988&spn=0.006438,0.011362&z=17>
Bairro Baú
78008-900
Cuiabá - MT

www.biosig.com.br
**
*



Em 2 de julho de 2012 14:40, Cassio Eskelsen <cassio em 3geo.com.br> escreveu:

> Olá Gabriel!
>
> Estou caindo na discussão de para-quedas :)
> Me interessa essa discussão pois presto trabalhos em dois comitês de bacia
> aqui em SC.
>
> Creio que para LA os dados abaixo sejam suficientes, mas para atender
> requisitos do Plano Nacional de Recursos Hídricos algumas informações
> adicionais são necessárias, como a otto-codificação. É para atender a esse
> requisito que você perguntou quais os mecanismos de validação topológica?
>
> A base do IBGE é 1:250.000, o que nos nossos casos aqui foi insuficiente
> (além de apresentar erros e estar defasada). Eu não sei se importar toda a
> base hídrica mais ajuda ou atrapalha.
>
>  Outra questão a ser estudada é a necessidade de que para os projetos de
> Licenciamento Ambiental, EIA/RIMA, etc, os dados deverão estar em
> SIRGAS2000. Sabemos que apesar de pouca, existe diferença entre o
> SIRGAS2000 e o sistema adotado pelo OSM.
>
> Apesar dos "detalhes" a serem estudados, creio que seja uma idéia
> interessante e pode ser uma alternativa/complemento ao já lendário BDRH
> (Banco de Dados de Recursos Hídricos) da ANA.
>
> Abraços e contem comigo!
>
> Cássio Rogério Eskelsen
>
>
>
>
> 2012/6/11 Gabriel Mancilla <gabriel.mancilla em gmail.com>
>
>> Arlindo, obrigado pelas orientações e vejo que a idéia que me pareceu
>> visionaria, já se tornou realidade em outras frentes, mas na verdade, o que
>> se pretende é efetivamente dar o pontape inicial nesta linha de trabalho,
>> uma vez que há "pedaços" do estado de MT com este trabalho ja executado, ou
>> seja servindo como embrião, bom vou detalhando os pontos que vejo
>> serem essenciais para estes fins:
>> 1 - A base cartografica, formada por imagens SPOT com 2,5 m por pixel em
>> RGB, abrangendo todo o estado de Mato Grosso, ortorretificadas, deve servir
>> como base de referencia, há opção de aloja-las para serem exibidas como
>> pano de fundo?;
>> 2 - Para a feição hidrografia são padronizadamente usadas: rios (linhas),
>> espelhos de água (áreas que representam rios visíveis na escala de
>> mapeamento), lagoas (áreas representando as lagoas) e nascentes (pontos),
>> quais os passos para criar estas feições no BD do OpenStreetMap?;
>> 3 - Quais os mecanismos disponíveis para validação topológica?;
>> 4 - Todos os dados aqui comentados são públicos, pertencentes ao governo
>> do estado de Mato Grosso e a intenção e fomentar este mapeamento público e
>> 5 - Há algum material que possa estudar para entender os mecanismos do
>> OpenStreetMap e poderem servir ao objetivo específico?
>>
>> Abs
>> Gabriel Mancilla
>>
>> Em domingo, 10 de junho de 2012, Arlindo Pereira escreveu:
>>
>> Olá Gabriel,
>>>
>>> o OpenStreetMap é um projeto de cartografia colaborativa que é,
>>> sobretudo, um banco de dados geográficos, antes de ter uma renderização
>>> (aparência) específica. Ou seja, desde que os dados que você propõe
>>> levantar estejam sob uma licença livre, compatível com o projeto, eles
>>> podem ser inputados na base de dados única. (E, se não estiverem, tudo bem
>>> também, mas aí você teria de baixar os softwares e rodar o seu banco de
>>> dados não-livre no seu próprio servidor).
>>>
>>> Isto posto, o que você provavelmente procura fazer é uma renderização
>>> específica dos dados, isto é, exibi-los com uma formatação diferente, que
>>> destaque as características que você propõe destacar. Acho que o jeito mais
>>> fácil de explicar essa possibilidade seria com exemplos:
>>>
>>> OpenCycleMap - http://opencyclemap.org/
>>>
>>> OpenSeaMap - http://openseamap.org/
>>>
>>> Os dois projetos fazem uso do mesmo banco de dados, isto é, o banco de
>>> dados do OpenStreetMap, mas renderizam os dados de forma diferente. Mal
>>> comparando, é como se fosse o mesmo HTML mas com um CSS diferente.
>>>
>>> Quaisquer dúvidas, não deixe de perguntar.
>>>
>>> []s
>>> Arlindo Pereira
>>>
>>> 2012/6/10 Gabriel Mancilla <gabriel.mancilla em gmail.com>
>>>
>>>> Caros integrantes, estou com planos de propor e colocar em andamento um
>>>> projeto parecido ao open street mas focado em hidrografia, fazendo uso de
>>>> imagens de alta precisão acredito que pode-se elaborar rapidamente uma base
>>>> de este tipo para uso inicialmente em licenciamento ambiental, gostaria de
>>>> receber aportes a esta idéia, o estado focal é Mato Grosso.
>>>> Saudações,
>>>>
>>>> *Gabriel Mancilla
>>>>                                                    *
>>>> Eng Agrônomo
>>>> *skype: gabriel.mancilla
>>>> **Av. Historiador Rubens de Mendonça, 990 sala 907<http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=209737475361992560536.00043d7eab01247e61d36&ll=-15.589805,-56.085988&spn=0.006438,0.011362&z=17>
>>>> Bairro Baú
>>>> 78008-900
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