[Talk-br] Hierarquia das rodovias

Vitor Sessak vitor1001 em gmail.com
Segunda Maio 20 18:54:55 UTC 2013


A minha idéia era usar o tamanho da conurbaçao so para diferenciar entre as
estradas de terra "tertiary" e "unclassified". Para o resto é nao é um bom
critério.


2013/5/20 Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com>

> Mas será que o tamanho da conurbação é um bom parâmetro?
>
> Digamos que temos 2 vias idênticas - 1 pista, com acostamento, bem
> sinalizadas. Uma das vias liga duas cidades de 1.000.000 de habitantes
> sem conurbações no caminho. A outra liga outras duas cidades passando
> por uma conurbação de 1.000 habitantes. As duas vias devem ter a mesma
> classificação ou não? E se as duas tiverem tamanhos radicalmente
> diferentes, a classificação mudaria?
>
> 2013/5/20 Vitor Sessak <vitor1001 em gmail.com>:
> > Ola Pedro,
> >
> > Eu achei bem legal seus esquemas, mas eu daria uma sugestao: trocar o
> termo
> > "acesso a pequenas conurbaçoes isoladas" por "acesso principal de zona
> > urbana de mais de 1000 habitantes" (e inverter o "sim" com o "nao).
> >
> > A razao é que existem estradas de terra que nao sao acessos a nenhuma
> > conurbaçao, so a fazendas isoladas. Levando seu esquema ao pé da letra,
> elas
> > deveriam ser tertiary.
> >
> > Na minha opiniao, falta também a distinçao entre estradas de terra que
> > servem principalmente como acesso a fazendas (mesmo se ela liga duas BRs
> ou
> > duas cidades), com as que servem como acesso principal a uma regiao ou
> > cidade...
> >
> > -Vitor
> >
> > 2013/5/20 Pedro Geaquinto <pedrodigea em gmail.com>
> >>
> >> Oi pessoal.
> >>
> >> Como prometido, fiz os fluxogramas. Acho que ajudaria os iniciantes a se
> >> habituarem com nossas adaptações ao sistema inglês.
> >> Mesmo assim, vão haver muitos erros. Aqui no Rio percebo que os novatos
> >> não se importam muito com a hierarquia e muitas vias que devem ser
> >> tipicamente tertiary estão com a tag secondary. Só querem dizer que
> aquela
> >> rua é importante.
> >> Não é um problema muito grave, já que para quem está habituado é bem
> >> trivial entender o sistema e corrigir toda uma região de uma vez.
> >>
> >> Voltando aos fluxogramas, fiz 3 versões para o meio rural:
> >>
> >> - Um muito próximo do que está escrito na wiki, que é a interpretação
> >> livre do Gerald: http://i.imgur.com/2IAfQT7.gif
> >> - Um intermediário da minha sugestão. Só com alguns parâmetros a mais
> que
> >> adicionei, para padronizar por exemplo o uso de "unclassified":
> >> http://i.imgur.com/rcY2LC6.gif
> >> - Minha sugestão. Com o conceito de "importância" que depende da
> >> interpretação da comunidade: http://i.imgur.com/MsqrZlp.gif
> >>
> >> Ah, e quanto a essa questão (meio off) de que se houvesse infraestrutura
> >> não haveria essa indagação: foi exatamente assim que eu comecei a me
> >> questionar. Essas vias que eu sugiro serem marcadas como trunk, por
> serem
> >> mais importantes que meras primary, deveriam ter sido duplicadas há
> tempos
> >> pelo tráfego pesado que recebem. Acaba que no Brasil temos corredores
> muito
> >> importantes com um formato totalmente desproporcional. É um atraso que
> temos
> >> no país, infelizmente.
> >>
> >> Um abraço!
> >>
> >> Pedro
> >>
> >>
> >> Em 19 de maio de 2013 01:26, Fernando Trebien <
> fernando.trebien em gmail.com>
> >> escreveu:
> >>
> >>> Gerald, pensei mais um pouco sobre a questão, tentei refinar o texto
> >>> que eu coloquei no wiki, e acho que concordo com você que motorways
> >>> precisam ter acostamento e pelo menos 2 pistas, senão dirigir na
> >>> velocidade máxima (e eventualmente ter que parar por causa de
> >>> problemas com o veículo) seria de fato muito perigoso mesmo para um
> >>> motorista habilidoso. Seria certamente um caso de "velocidade
> >>> incompatível com a via", um erro grosseiro do nosso governo, e a via
> >>> não corresponderia aos requisitos mínimos de uma autoestrada pelos
> >>> padrões internacionais. Para as trunk, que são de 80 km/h, acho
> >>> possível que sejam de pista simples (como na sua segunda proposta), há
> >>> muitas rodovias nacionais assim aqui no RS e elas são relativamente
> >>> seguras. Eu fui tentar fundamentar melhor isso procurando nos artigos
> >>> da Wikipédia sobre esses tipos de via pelas palavras "acostamento" e
> >>> "shoulder" e só as encontrei no artigo referente a autoestradas.
> >>>
> >>> Estou relendo as suas propostas anteriores e pensando como posso
> >>> conciliá-las com o que eu escrevi no wiki, aceito sugestões. Reli
> >>> também algumas páginas no wiki, onde notei que o texto da sua proposta
> >>> é bem parecido com o que está lá.
> >>>
> >>> 2013/5/18 Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com>:
> >>> > Concordo que é complicado para um iniciante (eu já fui um) e acho que
> >>> > o seu guia seria ideal para vias recém mapeadas, que ainda não
> constam
> >>> > no mapa. Desde o início eu senti falta de uma especificação mais
> clara
> >>> > do que cada coisa é.
> >>> >
> >>> > O meu problema é com as vias existentes. Há várias que não são
> primary
> >>> > e não têm uma tag note explicando o motivo da diferença. Como saber,
> >>> > então, se foram classificadas desta forma por um motivo
> >>> > suficientemente "forte"? Eu diria inclusive suficientemente
> >>> > "coerente", compatível com as expectativas de um usuário do
> >>> > OpenStreetMap que, digamos, vem de outro país - por exemplo,
> turistas.
> >>> > Sei que a maioria deve estar com a classificação que resultou de
> algum
> >>> > processo de importação de dados em massa de alguma outra base de
> dados
> >>> > (cuja qualidade eu desconheço). Seria interessante que a importação
> >>> > estivesse descrita em algum lugar para sabermos quais os critérios
> que
> >>> > foram usados.
> >>> >
> >>> > Se você quiser, podemos, por exemplo, acrescentar à regra que todas
> as
> >>> > vias "motorway" precisam de acostamento. Ao escrever a regra dessa
> >>> > forma, eu me baseei na definição da via no artigo em inglês
> >>> > (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Motorway) que começa dizendo:
> "Use
> >>> > highway=motorway to identify the highest-performance roads within a
> >>> > territory". Não entrei nos detalhes do número de pistas e da
> separação
> >>> > dos sentidos para não tornar essa regra muito complexa, mas se você
> >>> > acha fundamental isso, vamos acrescentar.
> >>> >
> >>> > Eu penso que os casos que você citou (motorways a 60km/h e vias sem
> >>> > acostament a 110km/h) são as exceções da regra e claramente são erros
> >>> > de projeto ou de administração do governo. Esses são os casos em que
> >>> > eu acho que vale à pena discutir e anotar na tag note a
> justificativa.
> >>> > Os outros (a maioria) não.
> >>> >
> >>> > O que eu quero saber é com o que a comunidade (brasileira) concorda e
> >>> > discorda, especialmente para fundamentar a discussão dos casos
> >>> > ambíguos. Eu ainda estaria mapeando várias vias como "track" onde não
> >>> > fossem pavimentadas se não tivesse levantado a questão, e talvez
> daqui
> >>> > a alguns meses (ou anos) alguém ia ter que desfazer tudo o que eu fiz
> >>> > porque a opinião da comunidade tendeu a outra coisa. E assim como eu,
> >>> > outros podem estar mapeando segundo as suas próprias impressões.
> >>> >
> >>> > 2013/5/18 Gerald Weber <gweberbh em gmail.com>:
> >>> >> Oi Fernando
> >>> >>
> >>> >> eu ia escrever um email dizendo que estava meio perdido no meio de
> >>> >> tantos
> >>> >> comentários, até que veio este pondo ordem na casa. Legal, obrigado
> >>> >> Fernando.
> >>> >>
> >>> >> Uma coisa que precisamos ter em mente é o seguinte: comparado com a
> >>> >> malha
> >>> >> viária européia densa (na qual a o OSM é fortemente baseado), a
> malha
> >>> >> Brasileira é muito esparsa. Mesmo estradas que para padrões normais
> >>> >> seriam
> >>> >> secondary ou tertiary aqui no Brasil teria que por primary porque
> >>> >> simplesmente não existem outras opções.
> >>> >>
> >>> >> Isto é um fator que em grande parte inviabiliza uma busca por
> >>> >> hierarquias
> >>> >> viárias coerentes (motorway terminando em trunk, que termina em
> >>> >> primary
> >>> >> etc). A nossa realidade é outra.
> >>> >>
> >>> >> Da mesma maneira, a atribuições de velocidades das rodovias é muito
> >>> >> sem
> >>> >> qualquer padrão. Já andei em rodovias tipo motorway onde se colocou
> >>> >> velocidade máxima de 60km/h e rodovias sem acostamento com
> velocidade
> >>> >> máxima
> >>> >> de 110 km/h.
> >>> >>
> >>> >> Na prática, a velocidade real de transito acaba sendo bem outra. No
> >>> >> meu
> >>> >> exemplo da BR-101 no norte do Espírito Santo, minha velocidade média
> >>> >> não
> >>> >> passou de 60 km/h.
> >>> >>
> >>> >> Assim, tem hora que nem sei se compensa tanto entrar em tantos
> >>> >> detalhes
> >>> >> assim sobre o que dever ser primary, secondary ou mesmo tertiary.
> >>> >>
> >>> >> O que precisamos é um guia simples que orienta o mapeador
> >>> >> (principalmente
> >>> >> aquele que inicia no OSM) e principalmente que orienta no seguinte
> >>> >>
> >>> >> para rodovias novas no OSM, escolha um tipo de highway= preliminar,
> na
> >>> >> dúvida ponha primary
> >>> >> se a rodovia já existe, deixe a highway= como está, a menos que
> tenha
> >>> >> um
> >>> >> motivo muito forte para mudar
> >>> >> acrescente a fonte dos seus dados novos em source=
> >>> >> se alterou a highway= acrescente uma tag note= explicando sua
> escolha
> >>> >> pelo
> >>> >> tipo de highway
> >>> >> na dúvida, discuta com o grupo no talk-br em openstreetmap.org
> >>> >>
> >>> >> abraços
> >>> >>
> >>> >> Gerald
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> 2013/5/18 Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com>
> >>> >>>
> >>> >>> Revisei o meu rascunho e coloquei no wiki:
> >>> >>>
> >>> >>>
> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo
> >>> >>>
> >>> >>> Tentei incorporar as visões do Nelson e do Gerald sobre o uso de
> >>> >>> "highway=track", mas não sei se ficou bom o bastante. Acho que há
> >>> >>> espaço para melhorias, então vamos discutindo, talvez votando
> quando
> >>> >>> houver divergências ou surgirem idéias melhores, e melhorando essa
> >>> >>> metodologia.
> >>> >>>
> >>> >>
> >>> >> _______________________________________________
> >>> >> Talk-br mailing list
> >>> >> Talk-br em openstreetmap.org
> >>> >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> > --
> >>> > Fernando Trebien
> >>> > +55 (51) 9962-5409
> >>> >
> >>> > "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
> >>> > "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> --
> >>> Fernando Trebien
> >>> +55 (51) 9962-5409
> >>>
> >>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
> >>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
> >>>
> >>> _______________________________________________
> >>> Talk-br mailing list
> >>> Talk-br em openstreetmap.org
> >>> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
> >>
> >>
> >>
> >> _______________________________________________
> >> Talk-br mailing list
> >> Talk-br em openstreetmap.org
> >> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
> >>
> >
> >
> > _______________________________________________
> > Talk-br mailing list
> > Talk-br em openstreetmap.org
> > http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
> >
>
>
>
> --
> Fernando Trebien
> +55 (51) 9962-5409
>
> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>
> _______________________________________________
> Talk-br mailing list
> Talk-br em openstreetmap.org
> http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk-br/attachments/20130520/28d38277/attachment-0001.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Talk-br