[Talk-br] Hierarquia das rodovias

Fernando Trebien fernando.trebien em gmail.com
Terça Maio 21 01:56:30 UTC 2013


Para comparação, tentei estabelecer uma associação entre o que eu já
tinha colocado no wiki (que é parecido com o que o Pedro expressou nos
seus fluxogramas) e a descrição que o DNIT dá para a terminologia
usada no BIT: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#M.C3.A9todo_objetivo_.282.C2.AA_proposta.29

Fiquei na dúvida em relação à aplicação do termo "leito natural".
Encontrei um TCC
(http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Juliano-Reis-Wallau.pdf)
onde diz que a diferença entre "leito natural" e "implantada" seria a
estabilidade do solo da via, que teria relação com a compactação do
solo. Isso certamente teria impacto sobre a probabilidade de atolar
num dia de chuva. Acho difícil de medir isso por imagens de satélite,
mas por fotos a partir do chão deve ser relativamente fácil decidir
(no entanto, a opinião de um morador ou frequentador do local deveria
prevalecer). No entanto, é um pouco diferente do critério de "track"
com o qual havíamos concordado (via de terra e estreita).

Outras opções (algumas já propostas) para tentar uma aproximação com a
classificação do BIT seriam:

- primary = 2 faixas sem acostamento OU 1 faixa com acostamento;
secondary = 1 faixa sem acostamento; tertiary = não-pavimentada com
terra bem compactada; unclassified = não-pavimentada larga com terra
insuficientemente compactada (potencial para atolamento); track =
não-pavimentada estreita

- trunk = 2 faixas; primary = 1 faixa com acostamento; secondary = 1
faixa sem acostamento (possivelmente menos segura); tertiary =
não-pavimentada com terra bem compactada; etc.

Que tal?

2013/5/20 Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com>:
> Que interessante! A classificação do Ministério dos Transportes (que
> não usa termos abstratos) devia ser considerada extremamente relevante
> na nossa forma de classificar, afinal, eles são os especialistas no
> assunto. Se essa é a informação publicada por eles, é porque
> provavelmente é a mais requisitada - ou seja, a mais útil para os
> usuários dessas vias.
>
> Encontrei o link principal dentro do site que leva aos links que você
> postou, para que as pessoas possam ver os mapas de seus estados
> independentemente.
>
> Se usarmos essa fonte de informação e atribuirmos uma correspondência
> com as vias do OpenStreetMap baseada nessas características, quase não
> restarão ambiguidades. Acho que todos sairiam ganhando assim, tanto
> quem faz o mapa (nós) quanto quem o consome (nós e mais um monte de
> gente).
>
> 2013/5/20 Nelson A. de Oliveira <naoliv em gmail.com>:
>> O modo como é feita a hierarquia das rodovias pelo ministério dos
>> transportes (http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/07-download/rodo2012.pdf)
>> parece ser:
>>
>> Vias pavimentadas duplicadas > pavimentadas > sem pavimentação
>>
>> Que é basicamente onde estamos chegando (e fica uma hierarquia
>> razoavelmente boa).
>> Exemplo: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/01-estadual/estados/port/sp.htm
>>
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