[Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

Fernando Trebien fernando.trebien em gmail.com
Quinta Julho 24 14:06:40 UTC 2014


Eu não tenho um Garmin, e a informação que eu tinha é que ele não faz busca
por ponto de interesse (que seria uma opção mais fácil pra esse teste do
que buscar por cruzamentos).
On 24 Jul 2014 08:44, "Paulo Carvalho" <paulo.r.m.carvalho em gmail.com> wrote:

> Sò uma observação quando tu disseste "(requisito do geocoding do Garmin):"
>
> Isso não é limitação da Garmin, mas sim dos mapas ou da compilação.
>
> Meu bairro está 100% numerado e o mapa Garmin dele no Cocar tem a
> numeração toda.
>
> Quem quiser estão aqui: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=52&t=139
> A compilação deles é cortesia do Wesley Martins (não sei se ele participa
> desta lista).
>
> Há também os mapas do Brasil e América do Sul, cortesia do Márcio
> Thundercel: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=52&t=214 e
> http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=52&t=215
>
> Há ainda também o mapa diário de São Paulo, cortesia do Nelson (não sei
> que toolset ele usa): http://naoliv.iq.unesp.br/mapas/gmapsupp.img
>
> E ainda quem quiser, baixe os kits de compilação e compile seu próprio
> mapa Garmin: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=23&t=114
>
>
> Em 20 de julho de 2014 22:00, Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com
> > escreveu:
>
>> Pessoal,
>>
>> O Aun se ofereceu pra ajudar testando com a compilação da
>> garmin.openstreetmap.nl e pediu pra eu passar alguns endereços (pra
>> ficar fácil de testar). Vou postar alguém aqui também caso queiram
>> testar com outras compilações.
>>
>> Cruzamentos (requisito do geocoding do Garmin):
>> 1. Chuí, RS: Rua Chile X Rua Palestina
>> 2. Osório, RS: Rua Garibaldi X Rua Melvin Jones
>> 3. Joinville, SC: Rua Nazareno X Rua Benjamin Constant
>> 4. Atibaia, SP: Rua Belvedere X Rua Presidente Dutra
>> 5. Belo Horizonte, MG: Rua Tom Jobim X Fua Ferreira
>> 6. Teófilo Otoni, MG: Rua Coronel Ramos X Rua Dom Felipe
>> 7. Vitória da Conquista, BA: Rua Nova X Rua Deusdete Amaral
>> 8. Feira de Santana, BA: Rua Brumado X Rua Juazeiro
>> 9. Brejo Santo, CE: Rua Marcelino Costa X Rua Joaquim Nicodemos
>> 10. Fortaleza, CE: Rua Pentecoste X Rua Costa Barros
>>
>> Procedimento sugerido pra economizar trabalho testando:
>> - testar rota de [1] a [10]; se funcionar é porque há algum problema
>> com a compilação do mapa que não há na compilação do osm.nl
>> - testar [1] a [6]; se não funcionar, testar [1] a [2], [2] a [3], etc.
>> - se funcionar, testar [6] a [10]; se não funcionar, testar [6] a [7],
>> [7] a [8], etc.
>>
>> Se identificarem o trecho em que o roteamento falha, me avisem que eu
>> mando o próximo conjunto de pontos (que então deve nos levar ao ponto
>> exato do problema). Não mandei agora porque senão teria que sugerir
>> 100 pontos.
>>
>> 2014-07-20 20:05 GMT-03:00 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> > Ok, entendido.  Obrigado pelas sugestões.
>> >
>> > []s
>> >
>> > Paulo
>> >
>> >
>> > Em 20 de julho de 2014 15:17, Fernando Trebien <
>> fernando.trebien em gmail.com>
>> > escreveu:
>> >
>> >> "Acho razoável se basear na rota do OSRM
>> >> pra elencar um ponto mais ou menos" > mais ou menos no meio
>> >>
>> >> 2014-07-20 15:16 GMT-03:00 Fernando Trebien <
>> fernando.trebien em gmail.com>:
>> >> > Uma sugestão para diminuir o espaço de busca: dividir para
>> conquistar.
>> >> >
>> >> > Ao invés de calcular uma rota tão longa, tente calcular a rota até
>> >> > metade do caminho, e depois da metade até o destino. (Não precisa ser
>> >> > exatamente a metade, qualquer ponto mais ou menos no meio serve.) O
>> >> > problema vai estar no trecho em que esse teste falhar.
>> >> >
>> >> > Daí você pega o trecho problemático e repete: testa a primeira metade
>> >> > dele, depois a segunda metade. Cada vez que você repete você diminui
>> o
>> >> > espaço de busca. São 3000km, dividindo por 2 a cada vez você
>> >> > provavelmente vai chegar à raiz exata do problema em menos de 20
>> >> > tentativas.
>> >> >
>> >> > Como saber onde fica a metade? Acho razoável se basear na rota do
>> OSRM
>> >> > pra elencar um ponto mais ou menos: http://osrm.at/8yC
>> >> >
>> >> > Um complicador é que pode ter mais de um problema ao longo de toda
>> >> > essa rota. Se os dois trechos falharem, você vai ter que testar os
>> >> > dois trechos separadamente, ao invés de eliminar um deles. E se forem
>> >> > muitos os problemas, pode precisar de papel e caneta pra lembrar de
>> >> > quais trechos você já testou.
>> >> >
>> >> > É bem provável que isso seja de fato um erro de classificação que
>> >> > precisa ser corrigido no OSM - não com o objetivo específico de fazer
>> >> > o Garmin funcionar, mas sim com o objetivo de deixar a classificação
>> >> > correta. Sim, aplicações mais simples podem ser usadas (e normalmente
>> >> > são uma forma excelente) para detectar problemas com os dados que não
>> >> > interferem tanto com as aplicações mais modernas. E nesse caso
>> >> > específico tanto a comunidade do OSM (agnóstica aos dispositivos)
>> >> > quanto os usuários de Garmin saem ganhando.
>> >> >
>> >> > 2014-07-20 12:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho
>> >> > <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> >> >> Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota
>> >> >> entre o
>> >> >> extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada
>> >> >> normalmente
>> >> >> no Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O
>> >> >> problema é
>> >> >> justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de
>> >> >> classificação
>> >> >> de vias nos mais de 3000km da rota.
>> >> >>
>> >> >>
>> >> >> Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien
>> >> >> <fernando.trebien em gmail.com>
>> >> >> escreveu:
>> >> >>
>> >> >>> Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
>> >> >>> heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
>> >> >>> capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso
>>>> >> >>> lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia
>> que
>> >> >>> você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a
>> inteligência do
>> >> >>> algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
>> >> >>> "impede" que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
>> >> >>> escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
>> >> >>> aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
>> >> >>> (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento,
>> não
>> >> >>> só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).
>> >> >>>
>> >> >>> "Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai
>> quebrar
>> >> >>> o roteamento em muitas aplicações." Pode dar um exemplo de
>> aplicação e
>> >> >>> local?
>> >> >>>
>> >> >>> Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum caso em que
>> uma
>> >> >>> motorway/trunk precisaria ter um trecho classificado como
>> >> >>> "residencial". Na pior das hipóteses, teria um trecho classificado
>> >> >>> como terciária por estar não-pavimentada - mas acho que nem no
>> Brasil
>> >> >>> essa situação ocorre. Recentemente eu achei um exemplo em que uma
>> >> >>> trunk se intercala com uma primária [1], mas isso também não deve
>> >> >>> afetar esses sistemas que descartam vias a que você se refere.
>> >> >>>
>> >> >>> E claro, no caso particular, raro, e bizarro de uma classificação
>> fiel
>> >> >>> produzir uma situação assim, podemos pensar em discutir com a
>> >> >>> comunidade sobre o que fazer. A idéia de não alternar demais a
>> >> >>> classificação da via poderia ser aplicada ser for só um trecho
>> curto
>> >> >>> com características diferentes, e o motivo não seria só o
>> roteamento.
>> >> >>>
>> >> >>> [1] http://www.openstreetmap.org/#map=12/-29.5385/-51.8998
>> >> >>>
>> >> >>> 2014-07-20 10:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho
>> >> >>> <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> >> >>> >
>> >> >>> >
>> >> >>> >
>> >> >>> > Em 19 de julho de 2014 22:29, Fernando Trebien
>> >> >>> > <fernando.trebien em gmail.com>
>> >> >>> > escreveu:
>> >> >>> >
>> >> >>> >> Sabendo que há trabalhos cientificos publicados descrevendo bons
>> >> >>> >> algoritmos para esses ambientes e que não descartam quaisquer
>> vias
>> >> >>> >> (mesmo as de classe bem inferior), acho que não devemos fazer
>> >> >>> >> adaptações no mapa em favor de algoritmos menos inteligentes.
>> (Isso
>> >> >>> >> seria mapear para a aplicação.)
>> >> >>> >
>> >> >>> >
>> >> >>> > Menos inteligentes????   Desculpa, Fernando, esse seu comentário
>> foi
>> >> >>> > um
>> >> >>> > tanto arrogante.  Quando você tem restrição de recursos de
>> hardware
>> >> >>> > em
>> >> >>> > dispositivos móveis você TEM que fazer otimização. Isso para mim
>> é
>> >> >>> > sinal
>> >> >>> > de
>> >> >>> > extrema inteligência.
>> >> >>> >
>> >> >>> > E só uma palavra sobre artigos científicos: poucas vezes
>> tratam-se
>> >> >>> > de
>> >> >>> > ideias
>> >> >>> > praticáveis. O algoritmo Dijkstra é um exemplo.  Ninguém usa a
>> forma
>> >> >>> > tal
>> >> >>> > como publicada pelo Dijkstra originalmente.  A indústria sempre
>> faz
>> >> >>> > várias
>> >> >>> > melhorias para o mundo real.  Sei disso porque trabalho nos dois
>> >> >>> > mundos
>> >> >>> > e
>> >> >>> > também porque estou escrevendo um artigo e não estou pensando em
>> >> >>> > problemas
>> >> >>> > de ordem prática.  A teoria já dá trabalho suficiente.  Isso não
>> é
>> >> >>> > pecado, é
>> >> >>> > como o progresso funciona: cada especialista em sua área.
>> >> >>> >
>> >> >>> >>
>> >> >>> >>
>> >> >>> >> Mas, ao mesmo tempo, acho que são muito raros os casos em que
>> >> >>> >> adaptações seriam necessárias para evitar problemas com esses
>> >> >>> >> algoritmos que descartam vias. A menos que eles estejam
>> descartando
>> >> >>> >> até as vias primárias (arteriais urbanas), daí não tem como
>> >> >>> >> resolver
>> >> >>> >> mesmo.
>> >> >>> >
>> >> >>> >
>> >> >>> > Não são raros não.  Você tem que pensar em para que a maioria dos
>> >> >>> > usuários
>> >> >>> > precisa de um mapa de ruas (Street Map):
>> >> >>> > a) Encontrar um lugar (geocoding);
>> >> >>> > b) Navegar até um lugar (roteamento);
>> >> >>> > c) Quase sempre em trânsito, com dispositivos móveis.
>> >> >>> >
>> >> >>> > Se essas coisas não estão funcionando bem, elas procurarão
>> >> >>> > alternativas
>> >> >>> > e aí
>> >> >>> > seu mapa será o mais puro do mundo mas vazio de propósito.  Se
>> >> >>> > queres
>> >> >>> > que o
>> >> >>> > mapa se torne popular, TEM que pensar nas questões de ordem
>> prática.
>> >> >>> >
>> >> >>> > Acho que dá para conciliar os princípios do OSM com as questões
>> >> >>> > práticas.
>> >> >>> > Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai
>> >> >>> > quebrar o
>> >> >>> > roteamento em muitas aplicações.  Não digo colocar tudo igual,
>> mas
>> >> >>> > não
>> >> >>> > deixar as classes tão contrastantes conforme já exemplificado.
>> >> >>> >
>> >> >>> > []s
>> >> >>> >
>> >> >>> > Paulo
>> >> >>> >
>> >> >>> >>
>> >> >>> >>
>> >> >>> >> 2014-07-19 17:56 GMT-03:00 Paulo Carvalho
>> >> >>> >> <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> >> >>> >> > E qual sua opinião sobre o descarte de vias de baixa
>> prioridade
>> >> >>> >> > nos
>> >> >>> >> > roteamentos de longa distância em ambientes com baixa memória
>> e
>> >> >>> >> > processamento mais lento?
>> >> >>> >> >
>> >> >>> >> >
>> >> >>> >> > Em 19 de julho de 2014 12:58, Fernando Trebien
>> >> >>> >> > <fernando.trebien em gmail.com>
>> >> >>> >> > escreveu:
>> >> >>> >> >
>> >> >>> >> >> Li sim, há bastante tempo. Mas acho que estás confundindo as
>> >> >>> >> >> hierarquias do OSM com a hierarquia de atalhos emergente que
>> o
>> >> >>> >> >> algoritmo de "contraction hierarchies" produz (que inclusive
>> >> >>> >> >> pode
>> >> >>> >> >> ter
>> >> >>> >> >> muito mais níveis do que os poucos que existem no OSM). Os
>> >> >>> >> >> atalhos
>> >> >>> >> >> servem apenas para acelerar outro algoritmo de roteamento
>> >> >>> >> >> qualquer
>> >> >>> >> >> (geralmente se adota uma variação do Dijkstra, e nesse caso
>> as
>> >> >>> >> >> heurísticas acabam preferindo usar os atalhos). E a
>> hierarquia
>> >> >>> >> >> do
>> >> >>> >> >> OSM
>> >> >>> >> >> não se converte em atalhos automaticamente. A sequẽncia das
>> >> >>> >> >> coisas é
>> >> >>> >> >> assim:
>> >> >>> >> >> - cada arco original representa a ligação de duas
>> interseções no
>> >> >>> >> >> mapa
>> >> >>> >> >> - o peso dos arcos originais é atribuído por velocidade X
>> >> >>> >> >> distância,
>> >> >>> >> >> onde velocidade é uma estimativa feita de forma diferente por
>> >> >>> >> >> cada
>> >> >>> >> >> aplicação (algumas usam a classificação da via, outras não)
>> >> >>> >> >> - (contraction hierarchies) os arcos de atalho são gerados
>> >> >>> >> >> eliminando
>> >> >>> >> >> sequências de arcos cujo peso total é muito alto
>> >> >>> >> >> - (contraction hierarchies) um grafo é formado combinando os
>> >> >>> >> >> arcos
>> >> >>> >> >> originais com os atalhos
>> >> >>> >> >> - um algoritmo de busca em grafos é aplicado sobre o grafo
>> >> >>> >> >> resultante
>> >> >>> >> >> (< ou seja, esse algoritmo vai usar tanto atalhos quanto
>> arcos
>> >> >>> >> >> originais, possivelmente se intercalando entre os dois)
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> Por exemplo, se você tiver dois caminhos de A a B com quase a
>> >> >>> >> >> mesma
>> >> >>> >> >> distância total, um deles é uma primária com velocidade de
>> >> >>> >> >> 10km/h, e
>> >> >>> >> >> outro é uma terciária intercalada com trechos de
>> living_street
>> >> >>> >> >> que,
>> >> >>> >> >> na
>> >> >>> >> >> média, fica em torno de 80km/h, vai ser a primária que vai
>> ser
>> >> >>> >> >> removida na geração dos atalhos e o segundo caminho (mais
>> >> >>> >> >> rápido,
>> >> >>> >> >> embora envolva vias de classificação inferior) que vai virar
>> um
>> >> >>> >> >> atalho. O fato de ser primária, secundária, living street,
>> não
>> >> >>> >> >> faz
>> >> >>> >> >> diferença alguma a princípio - a menos que exista um programa
>> >> >>> >> >> antes
>> >> >>> >> >> (como o mkgmap) que associa a classificação ao peso do arco
>> >> >>> >> >> (mais
>> >> >>> >> >> especificamente à velocidade, já que a distância é exata
>> >> >>> >> >> sempre). O
>> >> >>> >> >> OSRM, por exemplo, não associa quando a velocidade máxima é
>> >> >>> >> >> definida
>> >> >>> >> >> (ou seja, o segundo caso pode acontecer).
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> Enfim, isso é um detalhe, a classificação tem que estar bem
>> >> >>> >> >> feita
>> >> >>> >> >> por
>> >> >>> >> >> diversos motivos, mas (se formos pensar genericamente, para
>> >> >>> >> >> vários
>> >> >>> >> >> sistemas) não se pode ignorar o mapeamento da velocidade
>> máxima
>> >> >>> >> >> das
>> >> >>> >> >> vias.
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> 2014-07-19 12:10 GMT-03:00 Paulo Carvalho
>> >> >>> >> >> <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> >> >>> >> >> >> Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a
>> cada
>> >> >>> >> >> >> trecho
>> >> >>> >> >> >> das
>> >> >>> >> >> >> vias (e a atribuição pode não ter relação direta com
>> aquilo
>> >> >>> >> >> >> que
>> >> >>> >> >> >> foi
>> >> >>> >> >> >> mapeado, só indireta).
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> > Não é bem assim.  Na graduação se ensina o Djkstra que
>> leva a
>> >> >>> >> >> > maioria
>> >> >>> >> >> > das
>> >> >>> >> >> > pessoas focar apenas no custo de percurso.  Mas uma
>> aplicação
>> >> >>> >> >> > real
>> >> >>> >> >> > é
>> >> >>> >> >> > mais
>> >> >>> >> >> > complexa. O tamanho do grafo é um fator de extrema
>> relevância.
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> > Acho que tu não leste o artigo sobre Hierarchy Contraction.
>> >> >>> >> >> > Existe
>> >> >>> >> >> > uma
>> >> >>> >> >> > otimização que é feita nos dispositivos móveis.  Enfim, vou
>> >> >>> >> >> > resumir:
>> >> >>> >> >> > para
>> >> >>> >> >> > rotas de longa distância, em que analisar o grafo todo
>> seria
>> >> >>> >> >> > muito
>> >> >>> >> >> > custoso
>> >> >>> >> >> > tanto em termos de desempenho quanto de memória, é feito um
>> >> >>> >> >> > descarte
>> >> >>> >> >> > de
>> >> >>> >> >> > vias
>> >> >>> >> >> > de baixa hierarquia.  As vias de menor hierarquia só
>> passam a
>> >> >>> >> >> > ser
>> >> >>> >> >> > computadas
>> >> >>> >> >> > nas proximidades dos pontos de origem e de destino.  Por
>> causa
>> >> >>> >> >> > desse
>> >> >>> >> >> > descarte, o cálculo de rotas longas pode falhar em
>> >> >>> >> >> > smartphones,
>> >> >>> >> >> > tablets
>> >> >>> >> >> > e
>> >> >>> >> >> > GPSs para mapas mal desenhados.
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> > Em 19 de julho de 2014 11:56, Fernando Trebien
>> >> >>> >> >> > <fernando.trebien em gmail.com>
>> >> >>> >> >> > escreveu:
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> Só acrescentando uns detalhes. Um resumo da ópera: em
>> alguns
>> >> >>> >> >> >> sistemas,
>> >> >>> >> >> >> a classificação pode ter um efeito no roteamento, mas
>> >> >>> >> >> >> fundamentalmente
>> >> >>> >> >> >> o mais importante é mapear as características da via
>> >> >>> >> >> >> (velocidade
>> >> >>> >> >> >> máxima, superfície, etc.).
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a
>> cada
>> >> >>> >> >> >> trecho
>> >> >>> >> >> >> das
>> >> >>> >> >> >> vias (e a atribuição pode não ter relação direta com
>> aquilo
>> >> >>> >> >> >> que
>> >> >>> >> >> >> foi
>> >> >>> >> >> >> mapeado, só indireta). Se não for mapeada a velocidade
>> máxima
>> >> >>> >> >> >> das
>> >> >>> >> >> >> vias, então a maioria dos roteadores tenta "adivinhar" a
>> >> >>> >> >> >> velocidade
>> >> >>> >> >> >> a
>> >> >>> >> >> >> partir da classificação. Como exemplo, eis aqui [1] como o
>> >> >>> >> >> >> OSRM
>> >> >>> >> >> >> faz
>> >> >>> >> >> >> essa adivinhação (lembrando que é um serviço mais voltado
>> às
>> >> >>> >> >> >> características do trânsito na Europa).
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> Então, sim, a classificação é importante para o roteamento
>> >> >>> >> >> >> caso
>> >> >>> >> >> >> não
>> >> >>> >> >> >> seja mapeada a velocidade máxima. Mas, fundamentalmente, o
>> >> >>> >> >> >> mais
>> >> >>> >> >> >> importante para o roteamento é a velocidade atribuída à
>> via.
>> >> >>> >> >> >> Existem
>> >> >>> >> >> >> casos em que uma primária urbana tem velocidade reduzida
>> num
>> >> >>> >> >> >> trecho
>> >> >>> >> >> >> curto e isso faz diferença pro roteamento decidir mandar o
>> >> >>> >> >> >> usuário
>> >> >>> >> >> >> por
>> >> >>> >> >> >> ali ou não. Só seria mapear para a aplicação se alguém
>> >> >>> >> >> >> mudasse a
>> >> >>> >> >> >> classificação naquele trecho por causa da velocidade, para
>> >> >>> >> >> >> forçar
>> >> >>> >> >> >> um
>> >> >>> >> >> >> roteador a evitar o trecho. (Um problema é que muita gente
>> >> >>> >> >> >> faz
>> >> >>> >> >> >> isso.)
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> Especificamente para o Garmin/mkgmap, parece que ainda
>> existe
>> >> >>> >> >> >> o
>> >> >>> >> >> >> conceito de "classe de velocidade", que não é nem a
>> >> >>> >> >> >> classificação
>> >> >>> >> >> >> da
>> >> >>> >> >> >> via (que se reflete no desenho), nem a velocidade máxima
>> (que
>> >> >>> >> >> >> produz
>> >> >>> >> >> >> os alertas de velocidade). Essa é uma velocidade estimada
>> de
>> >> >>> >> >> >> trânsito
>> >> >>> >> >> >> que no mkgmap [2] pode ter regras até bem complexas de
>> >> >>> >> >> >> derivação
>> >> >>> >> >> >> (nos
>> >> >>> >> >> >> exemplos que eu vi por aí o pessoal estava derivando esse
>> >> >>> >> >> >> campo a
>> >> >>> >> >> >> partir de uma combinação da classe da via e da velocidade
>> >> >>> >> >> >> máxima).
>> >> >>> >> >> >> Até
>> >> >>> >> >> >> daria pra mapear no OSM uma velocidade "esperada" pra via
>> >> >>> >> >> >> (que
>> >> >>> >> >> >> então
>> >> >>> >> >> >> se traduziria diretamente nessa velocidade do Garmin), mas
>> >> >>> >> >> >> isso é
>> >> >>> >> >> >> complicado de padronizar e por isso pode gerar
>> divergências
>> >> >>> >> >> >> (e
>> >> >>> >> >> >> guerras
>> >> >>> >> >> >> de edição) e até pode acabar não sendo usado. [3] Algumas
>> >> >>> >> >> >> abordagens
>> >> >>> >> >> >> melhores são coletar a velocidade média [4] e monitorar o
>> >> >>> >> >> >> tráfego
>> >> >>> >> >> >> [5].
>> >> >>> >> >> >> Com essas duas abordagens, a classificação se torna
>> >> >>> >> >> >> irrelevante
>> >> >>> >> >> >> pro
>> >> >>> >> >> >> roteamento (por exemplo, no caso de uma primária estar
>> sempre
>> >> >>> >> >> >> congestionada e uma secundária paralela estar sempre
>> livre).
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> [1]
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> https://github.com/DennisOSRM/Project-OSRM/blob/master/profiles/car.lua
>> >> >>> >> >> >> [2] http://www.mkgmap.org.uk/doc/pdf/style-manual.pdf
>> seção
>> >> >>> >> >> >> 4.6.5
>> >> >>> >> >> >> [3]
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Talk:Proposed_features/traffic_speed#Practicality_of_Using_Info_in_Router
>> >> >>> >> >> >> [4]
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Average_speed_per_way
>> >> >>> >> >> >> [5]
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk/2012-August/063985.html
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> 2014-07-15 8:30 GMT-03:00 Paulo Carvalho
>> >> >>> >> >> >> <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> >> >>> >> >> >> > Amigos,
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> >     Para compreender a razão de não quebrar a
>> hierarquia de
>> >> >>> >> >> >> > vias
>> >> >>> >> >> >> > nos
>> >> >>> >> >> >> > pequenos trechos que rodovias passam por cidades,
>> recomendo
>> >> >>> >> >> >> > esta
>> >> >>> >> >> >> > leitura:
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > http://en.wikipedia.org/wiki/Contraction_hierarchies
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> >    Aos que já estão com o argumento "isso é mapear para
>> >> >>> >> >> >> > aplicação"
>> >> >>> >> >> >> > na
>> >> >>> >> >> >> > ponta
>> >> >>> >> >> >> > da língua rogo um momento para parar e pensar:
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > "For routing software to work well, the underlying map
>> data
>> >> >>> >> >> >> > must
>> >> >>> >> >> >> > be
>> >> >>> >> >> >> > of
>> >> >>> >> >> >> > good
>> >> >>> >> >> >> > quality. Essentially this means that ways that should be
>> >> >>> >> >> >> > connected
>> >> >>> >> >> >> > are
>> >> >>> >> >> >> > in
>> >> >>> >> >> >> > fact connected, one-way roads are tagged, turn
>> restrictions
>> >> >>> >> >> >> > are
>> >> >>> >> >> >> > mapped,
>> >> >>> >> >> >> > and
>> >> >>> >> >> >> > so on. You should be familiar with the Map Features
>> used,
>> >> >>> >> >> >> > in
>> >> >>> >> >> >> > particular
>> >> >>> >> >> >> > see
>> >> >>> >> >> >> > OSM tags for routing to understand the tags specific to
>> >> >>> >> >> >> > routing."
>> >> >>> >> >> >> > (grifo
>> >> >>> >> >> >> > meu)
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > Palavras da própria comunidade OSM.
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > Fonte:  http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Routing
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > [ ]s
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > Paulo
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >> > _______________________________________________
>> >> >>> >> >> >> > Talk-br mailing list
>> >> >>> >> >> >> > Talk-br em openstreetmap.org
>> >> >>> >> >> >> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >>> >> >> >> >
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> --
>> >> >>> >> >> >> Fernando Trebien
>> >> >>> >> >> >> +55 (51) 9962-5409
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> "Nullius in verba."
>> >> >>> >> >> >>
>> >> >>> >> >> >> _______________________________________________
>> >> >>> >> >> >> Talk-br mailing list
>> >> >>> >> >> >> Talk-br em openstreetmap.org
>> >> >>> >> >> >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >> > _______________________________________________
>> >> >>> >> >> > Talk-br mailing list
>> >> >>> >> >> > Talk-br em openstreetmap.org
>> >> >>> >> >> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >>> >> >> >
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> --
>> >> >>> >> >> Fernando Trebien
>> >> >>> >> >> +55 (51) 9962-5409
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> "Nullius in verba."
>> >> >>> >> >>
>> >> >>> >> >> _______________________________________________
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