[Talk-br] Pergunta rápida sobre pontos de ônibus

Fernando Trebien fernando.trebien em gmail.com
Quinta Março 20 21:29:05 UTC 2014


Bem, eu concordo plenamente.

Só pra esclarecer, não quero que entendam "vamos fazer desse jeito".
Nem que "este é o jeito certo". A idéia era só ver se mais alguém
considerava interessante.

2014-03-20 17:53 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro
<marcioviniciusmp em gmail.com>:
> Entendi o seu ponto sobre as "conexões inventadas", entendo isso como um
> problema de mapeamento, não apenas de aplicativos. Nesse caso, não há
> (ainda) como inserir a informação de  retorno proíbido e isso é um problema
> de mapeamento. A incapacidade dos aplicativos de reconhecer ou não esse
> retorno é uma consequência. A solução encontrada, por enquanto, é a
> conexação inventada (que o tutorial resalta como tendo que ser de deometria
> o mais próximo do real possível) e isso resolve provisória e precariamente o
> problema de mapeamento e por consequência o problema de interpretação do
> aplicativo.
>
> No caso dos nomes dos pontos de ônibus, todas as informações (de referência)
> já estão (ou poderiam/deveriam estar) no mapa, já estão mapeadas. A
> capacidade de um aplicativo de roteamento encontrar essas informações e
> interpretá-las não está no processo de mapeamento. O mapeador pode ajudar da
> forma mais simplista colocando as referências diretamente no nome ou de
> forma mais complexa criando relações do ponto com as referências (não tenho
> a menor ideia de como isso pode ser feito, se é que pode ser feito). Mas
> acredito que, nesse caso, a solução seria mais direta se fosse aplicada na
> programação do app, por exemplo possibilitando que ele informe a última
> esquina antes do ponto de ônibus na rota. Do ponto de vista de um usuário
> humano, basta olhar para o mapa, não precisamos de nomes inventados, nem
> relações marcadas.
>
> Não sou programador, sou urbanista, posso ajudar de forma muito mais efetiva
> mapeando. Se a solução encontrada for ajudar os aplicativos mapeando e não
> programando, farei o que estiver a meu alcance de acordo com o que for
> combinado. Só acho importante discutir antes para que não haja trabalho
> dobrado ou em vão.
>
> Enfim, como eu disse antes, não me oponho terminantemente a nomes
> inventados, desde que bem fundamentados (para mitigar a possibilidade de
> confusão), devidamente notificados (como na sugestão do tutorial dos
> retornos e como em algumas mensagens nessa discussão) e sob os riscos já
> informados.
>
> - - - ·
> Atenciosamente,
>
> Márcio Vinícius Pinheiro
> http://about.me/Doideira
>
>
> Em 20 de março de 2014 16:57, Fernando Trebien <fernando.trebien em gmail.com>
> escreveu:
>
>> "Estou apenas alertando para o fato de que devemos mapear o real, e
>> não sugerir novas realidades."
>>
>> Sem dúvida. Mas afinal, o que é o nome de algo? Se estiver na placa,
>> concordo que seja esse o nome. Mas e se não tiver placa, não tem nome
>> então? Seria como consta nos registros do governo? (official_name) Ou
>> como as pessoas chamam? (loc_name) Ou... é como vai aparecer no mapa?
>>
>> Tem várias coisas que você pode dizer que é responsabilidade da
>> aplicação, e no entanto, se ninguém está se dedicando às aplicações
>> para incorporar esses recursos, isso quer dizer que o benefício
>> chegará muito mais tarde até as pessoas.
>>
>> Considere nesse contexto este outro problema que nos acompanha há
>> alguns anos (veja a nota no final da seção):
>>
>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Tutorial:Restri%C3%A7%C3%B5es_de_Convers%C3%A3o#Linha_como_intermedi.C3.A1rio
>>
>> 2014-03-20 16:21 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro
>> <marcioviniciusmp em gmail.com>:
>> > Não estamos falando de mapeamento, então, mas de programação.
>> > Provavelmente,
>> > uma simples linha programação no app de roteamento, poderia incluir a
>> > esquina mais próxima no texto da rota.
>> >
>> > Pode-se, sim, colocar referências para que programas de
>> > navegação/roteamento
>> > possam listar essas referências, mas, me desculpem se eu estiver errado,
>> > a
>> > etiqueta name não é esse lugar. Entendo que mapear é localizar objetos
>> > conforme ele se apresenta no mundo real (ou naquele que se quer mapear),
>> > quanto mais referências melhor, mas essas referências devem estar
>> > devidamente identificadas pelas etiquetas certas. A etiqueta ref seria o
>> > local correto para, por exemplo, um número oficial como 100182, pelo
>> > exemplificado Marcelo. O nome pode ser em teoria, qualquer uma das
>> > sugestões
>> > dadas aqui. Não me oponho terminantemente a nenhuma delas. Estou apenas
>> > alertando para o fato de que devemos mapear o real, e não sugerir novas
>> > realidades.
>> >
>> > Acho a ideia de colocar os nomes das esquinas mais próximas boa (embora
>> > eu
>> > conheça diversos casos em que vários pontos teriam nomes iguais com
>> > numerção), muito melhor do que eleger referências aleatórias, e como
>> > contra,
>> > do ponto de vista do mapeador, vejo apenas a redundância e o aumento de
>> > trabalho. Mas se assim decidirem, não vejo outros problemas além dos que
>> > já
>> > citei (nenhum proibitivo). De qualquer forma, eu não tenho tido
>> > disponibilidade para mapear pontos de ônibus.
>> >
>> > P.S.: Apenas para nossa referência, o Google Maps, usa o endereço mais
>> > próximo para identificar o ponto de ônibus mais próximo na rota textual
>> > (solução atualmente inviável para nós.
>> >
>> > P.S.2 : Se a pessoa tem acesso à rede, ela tem acesso ao mapa (ainda que
>> > em
>> > cache, aliás o OSMand, por exemplo, pode funcionar totalmente offline)
>> > com
>> > todas as referências mapeadas.
>> >
>> > - - - ·
>> > Atenciosamente,
>> >
>> > Márcio Vinícius Pinheiro
>> > http://about.me/Doideira
>> >
>> >
>> > Em 20 de março de 2014 15:01, Gerald Weber <gweberbh em gmail.com>
>> > escreveu:
>> >>>
>> >>> Um bom exemplo: muitos pontos de ônibus na Av. Brasil no Rio de
>> >>> Janeiro,
>> >>> ficam perto das passarelas que travessam a rodovia (que são
>> >>> numeradas).
>> >>> Esses pontos são, sim, identificados pelos usuários (mas não
>> >>> oficialmente)
>> >>> pela passarela próxima. No entanto, não há a menor necessidade de
>> >>> nomear os
>> >>> pontos como por exemplo "Ponto da Passarela 13" ou "Ponto do Piscinão
>> >>> de
>> >>> Ramos", porque tanto a Passarela 13 quanto o Piscinão de Ramos estão
>> >>> devidamente identificados no mapa.
>> >>
>> >>
>> >> Se a pessoa estiver olhando o ponto de ônibus diretamente no mapa, aí
>> >> sim.
>> >>
>> >> Mas se estiver olhando uma simples listagem de pontos de ônibus, ou uma
>> >> rota de ônibus (sem mapa), aí seria útil ter nomes atribuídos.
>> >>
>> >> Como você escreveu: não é tão simples assim ;)
>> >>
>> >> abraço
>> >>
>> >> Gerald
>> >>
>> >> _______________________________________________
>> >> Talk-br mailing list
>> >> Talk-br em openstreetmap.org
>> >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >>
>> >
>> >
>> > _______________________________________________
>> > Talk-br mailing list
>> > Talk-br em openstreetmap.org
>> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >
>>
>>
>>
>> --
>> Fernando Trebien
>> +55 (51) 9962-5409
>>
>> "The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
>> "The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)
>>
>> _______________________________________________
>> Talk-br mailing list
>> Talk-br em openstreetmap.org
>> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>
>
>
> _______________________________________________
> Talk-br mailing list
> Talk-br em openstreetmap.org
> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>



-- 
Fernando Trebien
+55 (51) 9962-5409

"The speed of computer chips doubles every 18 months." (Moore's law)
"The speed of software halves every 18 months." (Gates' law)



Mais detalhes sobre a lista de discussão Talk-br