[Talk-br] Google e Microsoft mapeando favelas do Rio
Joao Porto
jporto em gmail.com
Domingo Setembro 28 09:22:20 UTC 2014
Concordo com as perspectivas de vocês e também acho que não deve ser a
intenção competir com o google. O que quis ressaltar é que, assim como o
exemplo de Kibera (outro projeto que gosto muito é o Kathmandu Living Labs
- http://www.kathmandulivinglabs.org/ ), há um potencial aí de mostrar para
as pessoas que estão tocando essas iniciativas comunitárias de mapeamento
no Rio (elas mesmo bem dispendiosas, com certeza e não sem necessidade de
treinamento/evangelização) de que existe o OSM, que é uma alternativa livre
a eles darem os dados para o google ou microsoft.
Também concordo com a necessidade de fazer ferramentas com usabilidade
suficiente para cidadãos em geral e não somente especialistas. Estamos
trabalhando nessa direção ( http://www.agora.icmc.usp.br ) e o uso mais
intensivo do OSM é o próximo passo.
Abraços,
João Porto
Em 28 de setembro de 2014 02:12, Alexandre Magno Brito de Medeiros <
alexandre.mbm em gmail.com> escreveu:
> Então muito provavelmente lá foi e é feito um trabalho de "evangelismo"
> OpenStreetMap, se são os próprios moradores quem mais atua no mapeamento
> local. E evangelismo *em cada local* pode ficar demasiadamente "caro" se
> a bíblia é grande e complexa demais. É aquela coisa: Antigo Testamento →
> Novo Testamento → Evagelhos sinóticos → Sermão da Montanha → 10 mandamentos
> (resgatando as origens) → "dois mandamentos e faça o resto como quiser"
>
> Em 27 de setembro de 2014 20:42, Wille <wille em wille.blog.br> escreveu:
>
> Desde 2009, alguns jovens moradores de Kibera (considerada a maior
>> favela do mundo) estão mapeando o lugar em que vivem no OSM:
>> http://www.mapkibera.org/
>>
>>
>> On 27-09-2014 18:29, Alexandre Magno Brito de Medeiros wrote:
>>
>> Para isso acontecer, "fazer OpenStreetMap" precisa tornar-se mais fácil,
>> *mastigado*, e com processos eficientes que exijam somente os menores
>> esforços. Pois o projeto teria de ganhar *visibilidade social*, com *uma
>> faceta amigável em todas as suas bordas*, bem distante dos [sempre
>> indispensáveis] especialistas de processamento de dados. Para você sugerir
>> que o padeiro coloque a padaria no mapa e isso não pareça coisa de outro
>> planeta. Para você estimular a criação de times de mapeadores em
>> associações de moradores (de bairro), integrados quase que somente por
>> "pessoas comuns", e isso não exija um *call center.* Para que o trabalho
>> voluntário não seja um trabalho maçante e um sacrifício exagerado.
>>
>> Em 27 de setembro de 2014 17:33, Joao Porto <jporto em gmail.com> escreveu:
>>
>>> Pessoal,
>>>
>>> Dêem uma olhada:
>>>
>>>
>>> http://www.dailynewsen.com/technology/google-microsoft-expose-brazils-favelas-h2688348.html
>>>
>>> Não seria uma oportunidade de fazer melhor com o OSM? Dei uma olhada
>>> rápida e pelo menos as comunidades citadas (Vidigal p. ex.) ainda não estão
>>> bem mapeadas, embora já haja alguns POIs. É uma pena ver essas iniciativas
>>> comunitárias sendo cooptadas para dar os mapas para MS e Google, quando
>>> poderiam deixar os dados abertos com o OSM...
>>>
>>> Abraços,
>>> João
>>>
>>
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