[Talk-br] RES: RES: Restrição de Conversão e além

Fernando Trebien fernando.trebien em gmail.com
Terça Outubro 29 20:42:38 UTC 2013


Por isso que não estudei Direito, isso não faz sentido algum. :P Se
entendi bem, você não pode nos dar uma cópia da sua base do DNE, mas
está autorizado a processar a base do OSM de forma a produzir
essencialmente uma cópia dos dados do DNE.

Note que os dados do OSM são licenciados sob a ODbL, o que permite a
terceiros venderem a informação do OSM desde que façam a devida
atribuição. Acho que você já verificou que isso é compatível com a sua
licença do DNE, mas vale lembrar. O ideal seria que você nos mandasse
uma cópia digitalizada dessa licença (com o seu nome e tal) para o
caso de um dia nos questionarem a respeito. Me parece que a OSMF tem
coletado licenças assim ao se fazer importações de grandes volumes de
informação.

Se você não pode nos passar uma cópia dos nomes das ruas da cidade, o
que eu posso fazer é lhe passar um script em Python com várias coisas
prontas para você adaptar como precisar. Daí o trabalho estaria todo
nas suas mãos e seria (pelo que entendi) legalizado.

2013/10/29 Reinaldo Neves <rneves em equacao.com.br>:
> Fernando,
>
> Eu realmente possuo a base de dados do DNE referência 2013-08 devidamente
> licenciada para efetuar processamento de bases de dados visando: Validar,
> higienizar e eliminar duplicidades de registros de cadastros de endereços.
> Para isso utilizamos um software de desenvolvimento próprio e prestamos este
> serviço para diversos clientes da empresa onde trabalho.
>
> Por restrição da licença de uso dos próprios correios eu não posso ceder
> essa base de dados a terceiros, mas qualquer arquivo que eu venha a
> processar pode receber essas informações resultantes sem problemas.
> Inclusive já executamos este processo para algumas empresas de mapeamento e
> elas utilizam o resultado desse processamento normalmente.
>
> Evidente que não estou propondo 'vender' essa prestação de serviços para o
> OSM, seria apenas uma contribuição da minha parte ao projeto.  Como muitos
> me sinto incomodado com a apropriação que algumas entidades fazem de
> informação que deveria ser pública para depois impor preço de venda e
> restrições de uso.
>
> Veja eu presto serviços de manutenção de cadastros desde que o correio
> publicava e distribuía o Guia Postal Brasileiro com o intuito de melhorar a
> qualidade de endereçamento das correspondência e agilizar o processo de
> triagem eletrônica, em 2005 eles simplesmente trocaram o nome para Diretório
> Nacional de Endereços, passaram a cobrar valores estratosféricos por isso e
> impor restrições ao uso.  Infelizmente depois vim a descobrir que esta foi
> uma manobra para de alguém apadrinhado querendo eliminar concorrência e isso
> realmente tirou algumas empresas do mercado, não todas felizmente.  Em 2010
> o correio alterou a politica de licenciamento do DNE   e com isso voltamos a
> operar normalmente o processo de Auditoria de Endereços, hoje não tenho mais
> que reportar a eles para quem efetuo o processo, ou a quantidade de
> endereços ou mesmo quanto recebo ou deixo de receber pelo meu serviço.
>
> Assim se for de interesse basta me enviar uma tabela com um identificador do
> registro, o nome do logradouro, bairro, cidade, estado e cep, quanto mais
> informação melhor para fazer o cruzamento com o DNE, que consigo devolver o
> equivalente dessas informações no DNE.  Evidente que existem diferenças de
> grafia em nome de logradouros e principalmente bairros, mas este processo
> poderia resolver grande parte dos problemas de tipo de logradouros
> mencionados pelo Marcelo, aqueles que não forem identificados permanecem em
> branco para edição posterior.
>
> Em também posso ao final do processo devolver no arquivo a informação
> original OSM e a correspondente encontrada no arquivo do DNE, e com seu
> conhecimento você poderia decidir qual informação sobe ou não para o banco
> de dados OSM.
>
> Se quiser pode inclusive me enviar um arquivo de teste, para ver se o
> resultado é utilizável para o projeto.
>
> Abraços
>
> Reinaldo Neves
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Fernando Trebien [mailto:fernando.trebien em gmail.com]
> Enviada em: terça-feira, 29 de outubro de 2013 15:16
> Para: OSM talk-br
> Assunto: Re: [Talk-br] RES: Restrição de Conversão e além
>
> Deixa eu ver se eu entendi. Você tem uma lista (textual?) de nomes de
> logradouros (que veio da base dos Correios) e quer usá-la para modificar os
> nomes atuais das ruas no OSM, acrescentando o prefixo correto a cada uma,
> certo?
>
> Se você me passar essa lista, provavelmente posso adaptar meus scripts para
> automatizar o processo. O script falharia onde o nome no OSM divergir do
> nome na base dos Correios (por problemas de digitação ou simplesmente por
> não existir na base), mas é provável que sejam poucos os casos e que possam
> ser tratados manualmente.
>
> Agora uma das questões é se podemos usar os dados dos Correios dessa forma,
> se isso não seria considerado algum tipo de obra derivada. Eu acho que não,
> mas alguns poderiam interpretar que sim.
>
> 2013/10/29 Reinaldo Neves <rneves em equacao.com.br>:
>> Bom dia Fernando,
>>
>> Infelizmente creio que a coisa não seja tão simples, trabalho com
>> auditoria e validação de endereços e fiz uma verificação na minha base
>> de referência de recife em relação aos tipos de logradouros utilizados
>> na cidade, segue abaixo o resultado.
>>
>> Mesmo sendo maior volume de logradouros com tipo Rua há um universo
>> razoável para outros tipos de logradouro, sendo o principal problema
>> as travessas.  A tabela abaixo segue as especificações dos Correios e
>> as quantidades podem ter pequena variação em função de separação de
>> faixas de numeração por CEP mas no geral é isso.
>>
>> Se for possível extrair os dados e depois devolve-los em lote (
>> infelizmente ainda não tenho conhecimento suficiente para esse tipo de
>> operação) posso processar essas informações e atribuir os tipos de
>> logradouro, quando houver absoluta certeza da informação, com isso
>> ficariam apenas os endereços duvidosos a serem verificados posteriormente.
>>
>> Reinaldo Neves
>>
>> R       9002
>> TV      593
>> AV      542
>> 1TV     349
>> 2TV     331
>> PC      174
>> 3TV     158
>> 4TV     87
>> VL      49
>> 5TV     46
>> EST     46
>> SUB     37
>> 6TV     28
>> CRG     20
>> 8TV     19
>> 1SUB    18
>> LRG     17
>> 7TV     13
>> 2SUB    12
>> BC      11
>> 3SUB    10
>> AT      10
>> C       10
>> Q       6
>> 9TV     4
>> PAR     4
>> 4SUB    3
>> CJ      3
>> DSC     3
>> LD      3
>> ROD     3
>> 10TV    2
>> 1PAR    2
>> 1R      2
>> 2R      2
>> 5SUB    2
>> FAV     2
>> 2PAR    1
>> 3PAR    1
>> 3R      1
>> 4R      1
>> 6SUB    1
>> ESCAD   1
>> LOT     1
>> PAT     1
>> PRL     1
>> PRQ     1
>> SIT     1
>>
>>
>> -----Mensagem original-----
>> De: Fernando Trebien [mailto:fernando.trebien em gmail.com]
>> Enviada em: segunda-feira, 28 de outubro de 2013 19:48
>> Para: OSM talk-br
>> Assunto: Re: [Talk-br] Restrição de Conversão e além
>>
>> Se você quiser, posso ajudar a automatizar a inserção de um prefixo "Rua "
>> nos nomes atuais. O ideal seria você alterar aquilo que é "avenida"
>> (geralmente são poucas, deve lhe dar pouco trabalho) e deixar as ruas
>> restantes para que o script complete. Daí é só me avisar qual a área a
>> ser processada.
>>
>> Ou... posso acrescentar o prefixo em tudo que não começa com Rua nem
>> Avenida (nem com outros prefixos comuns), e você conserta os erros
>> depois à medida que vai descobrindo.
>>
>> 2013/10/28 Marcelo Pereira <pereiraholder em gmail.com>:
>>> Obrigado Arlindo, Fernando, pelas dicas, assim que o tempo e os
>>> neurônios permitirem, eu tentarei aprender mais.
>>>
>>> Gerald,
>>>
>>> Eu tenho acompanhado essa lista como ouvinte, e li alguns posts
>>> relatando o problema que vc citou.
>>>
>>> Mas o que eu me referi na msg não é este caso, é que percebi muitas
>>> vias sem a "classificação" de rua, avenida, etc, por exemplo, Rua da
>>> Aurora, escrito somente Aurora, e por aí vai.
>>>
>>> Dai, comparando com o TRC, eu pensei que poderia carregar uma parte
>>> do mapa, editar e devolver ao OSM.
>>>
>>> Att,
>>>
>>> Marcelo Pereira
>>>
>>>
>>> Em 28 de outubro de 2013 15:32, Gerald Weber <gweberbh em gmail.com>
>> escreveu:
>>>>
>>>> Oi Marcelo
>>>>
>>>>
>>>> 2013/10/26 Marcelo Pereira <pereiraholder em gmail.com>
>>>>>
>>>>> Essa pergunta deriva de alguns fatos que venho observando no mapa
>>>>> OSM da cidade onde moro, Recife, que precisaria de várias
>>>>> atualizações, como incluir o nome "Rua" em quase todas as vias,
>>>>> retirar
>> abreviações, etc.
>>>>> _______________________________________________
>>>>>
>>>>
>>>> Não sei se entendi corretamente este comentário.
>>>>
>>>>
>>>> Você quer incluir "Rua" simplesmente onde não há qualquer nome, como
>>>> se faz no tracksource?
>>>>
>>>>
>>>> Eu sei que no tracksource, do qual você já participou, colocam "Rua"
>>>> sem nome nas vias. No OSM reservamos a tag name somente para o nome
>>>> mesmo, não para a descrição. Então não deve haver ocorrências do
>>>> tipo
>> "name=Rua". OK?
>>>>
>>>>
>>>> Inclusive temos usado ocorrências de "name=Rua" para detetar, e
>>>> lamentavelmente apagar, importações não-autorizadas vindos do
>> Tracksource.
>>>>
>>>>
>>>> Isto é importante porque a tag "name" é usada para construir o
>>>> índice de nomes que podem ser usadas nas buscas. Ter um índice com
>>>> milhares de ruas chamadas somente de "Rua" seria completamente inútil.
>>>>
>>>>
>>>> Agora, se sua preocupação é descrever que se trata de uma rua (e não
>>>> uma rodovia, por exemplo), isto é feito pela tag highway. No caso
>>>> highway=residential para ruas residenciais.
>>>>
>>>>
>>>> abraço
>>>>
>>>>
>>>> Gerald
>>>>
>>>>
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