[Talk-br] Dados de Planaltina e região

Paulo Carvalho paulo.r.m.carvalho em gmail.com
Segunda Janeiro 27 15:22:34 UTC 2014


Em 27 de janeiro de 2014 12:55, Nelson A. de Oliveira
<naoliv em gmail.com>escreveu:

> 2014-01-27 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
> > Até o dia em que deixei o TS não concordei com coisa alguma.  O TS é quem
> > usa os dados de acordo com uma licença, que não existe.
>
> Mas como que funcionava isso antes?


Eu entrei em 2004.  O espírito do projeto era verdadeiramente livre.
Inclusive os mapas-fonte eram disponíveis para quem quisesse usar.  Com
certeza nunca concordei com termo algum.  Simplesmente me apresentei, disse
que tinha muitos tracks gravados num antigo Garmin eTrex e me passaram o
mapa-base (que tinha só as rodovias) do Rio para desenvolver.  Como eu
trabalhava na Prefeitura do Rio nessa época, conheci pessoas lá dentro que
me indicaram o Portal Geo, do IPP, que publicava cartas na escala 1:10:000
bem detalhadas.  E com isso colocamos o Rio no mapa.


> Existia colaboração sem nenhum
> tipo de acordo ou licença?
> Não tinha nenhuma mensagem (mesmo que escondida ou com letras
> minúsculas) dizendo que ao colaborar a pessoa concordava com algumas
> coisas ou cedia o seu trabalho?
>

Não. A coisa era bem livre mesmo.  Até bem pouco tempo atrás você
solicitava o mapa e seguia um trâmite muito simples.  Quando saí (
*Março/2013*), cheguei a ler que eles passaram a cobrar lá um "aceite", o
problema é que tal "aceite" não é rastreável ou auditável (e portanto sem
validade legal), pois a pessoa que dá o "aceite" não recebe um comprovante
via e-mail ou de outra forma rastreável, independente dos bancos de dados
do TS.  Você sabe que um registro de banco de dados pode ser forjado, então
sua (e do TS) única garantia seria um recibo constando lá data/hora e opção.


>
> >> Do que eu vejo, os dados que as pessoas utilizam para importar são
> >> sempre do TS (mesmo tendo sido elas autoras).
> >
> > Por que?
>
> Do que deu para ver que foi importado no OSM até agora (desse e de
> outros casos). Foram sempre dados do TS (e não dados brutos que a
> pessoa tinha).
>

E se quem copiou os dados foi o TS?

Vícios de nomenclatura não são uma forma de provar positivamente que um
mapa foi copiado de outro, pois logicamente um ex-Tracksource pode (e vai)
trazê-los para os mapas do OSM.  A única forma de provar é pegar um mapa
ANTERIOR à modificação e mostrar um erro deliberado (water mark) colocado
neste e reproduzido no mapa sob suspeita.  Qualquer outra coisa fora disso
pode acarretar numa grande injustiça.

Seria muito tranquilo obter dados do OSM, que são abertos, convertê-los e
depois alegar que tais dados foram importados.   Como as bases do TS não
são rastreáveis, peço portanto muito discernimento.  O TS tem uma área
secreta, chamada Área de Transferência, cheia de ferramentas mantidas fora
do público por muitas razões.  Dentre elas havia um importador de OSM que
estava abandonado, mas que hoje pode ter sido retomado.


> >> A questão de existir juridicamente eu imagino que seja da mesma forma
> >> que publicar um código qualquer utilizando uma determinada licença
> >> (não havendo necessidade de existir uma pessoa jurídica, portanto).
> >> É a mesma coisa a gente contribuindo para o OSM. Não assinamos nada,
> >> mas concordamos com a licença dele (apesar de muita gente aceitar sem
> >> nem ler).
> >
> >
> > Não entendi, desculpe.
>
> Aqui vai ficar melhor entendido quando você explicar como funcionava a
> questão de acordo/licença ali em cima :-)
>


Vide resposta mais acima. :))

[]s

PC


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