[Talk-br] Pergunta rápida sobre pontos de ônibus

Flavio Bello Fialho bello.flavio em gmail.com
Sexta Março 21 02:12:42 UTC 2014


Eu prefiro não inventar nomes. Temos muito trabalho não polêmico a fazer e
sugiro que nos concentremos nesse trabalho, por enquanto. Por exemplo, há
muitas e muitas ruas e estradas que não estão sequer traçadas.
Em 20/03/2014 18:30, "Fernando Trebien" <fernando.trebien em gmail.com>
escreveu:

> Bem, eu concordo plenamente.
>
> Só pra esclarecer, não quero que entendam "vamos fazer desse jeito".
> Nem que "este é o jeito certo". A idéia era só ver se mais alguém
> considerava interessante.
>
> 2014-03-20 17:53 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro
> <marcioviniciusmp em gmail.com>:
> > Entendi o seu ponto sobre as "conexões inventadas", entendo isso como um
> > problema de mapeamento, não apenas de aplicativos. Nesse caso, não há
> > (ainda) como inserir a informação de  retorno proíbido e isso é um
> problema
> > de mapeamento. A incapacidade dos aplicativos de reconhecer ou não esse
> > retorno é uma consequência. A solução encontrada, por enquanto, é a
> > conexação inventada (que o tutorial resalta como tendo que ser de
> deometria
> > o mais próximo do real possível) e isso resolve provisória e
> precariamente o
> > problema de mapeamento e por consequência o problema de interpretação do
> > aplicativo.
> >
> > No caso dos nomes dos pontos de ônibus, todas as informações (de
> referência)
> > já estão (ou poderiam/deveriam estar) no mapa, já estão mapeadas. A
> > capacidade de um aplicativo de roteamento encontrar essas informações e
> > interpretá-las não está no processo de mapeamento. O mapeador pode
> ajudar da
> > forma mais simplista colocando as referências diretamente no nome ou de
> > forma mais complexa criando relações do ponto com as referências (não
> tenho
> > a menor ideia de como isso pode ser feito, se é que pode ser feito). Mas
> > acredito que, nesse caso, a solução seria mais direta se fosse aplicada
> na
> > programação do app, por exemplo possibilitando que ele informe a última
> > esquina antes do ponto de ônibus na rota. Do ponto de vista de um usuário
> > humano, basta olhar para o mapa, não precisamos de nomes inventados, nem
> > relações marcadas.
> >
> > Não sou programador, sou urbanista, posso ajudar de forma muito mais
> efetiva
> > mapeando. Se a solução encontrada for ajudar os aplicativos mapeando e
> não
> > programando, farei o que estiver a meu alcance de acordo com o que for
> > combinado. Só acho importante discutir antes para que não haja trabalho
> > dobrado ou em vão.
> >
> > Enfim, como eu disse antes, não me oponho terminantemente a nomes
> > inventados, desde que bem fundamentados (para mitigar a possibilidade de
> > confusão), devidamente notificados (como na sugestão do tutorial dos
> > retornos e como em algumas mensagens nessa discussão) e sob os riscos já
> > informados.
> >
> > - - - ·
> > Atenciosamente,
> >
> > Márcio Vinícius Pinheiro
> > http://about.me/Doideira
> >
> >
> > Em 20 de março de 2014 16:57, Fernando Trebien <
> fernando.trebien em gmail.com>
> > escreveu:
> >
> >> "Estou apenas alertando para o fato de que devemos mapear o real, e
> >> não sugerir novas realidades."
> >>
> >> Sem dúvida. Mas afinal, o que é o nome de algo? Se estiver na placa,
> >> concordo que seja esse o nome. Mas e se não tiver placa, não tem nome
> >> então? Seria como consta nos registros do governo? (official_name) Ou
> >> como as pessoas chamam? (loc_name) Ou... é como vai aparecer no mapa?
> >>
> >> Tem várias coisas que você pode dizer que é responsabilidade da
> >> aplicação, e no entanto, se ninguém está se dedicando às aplicações
> >> para incorporar esses recursos, isso quer dizer que o benefício
> >> chegará muito mais tarde até as pessoas.
> >>
> >> Considere nesse contexto este outro problema que nos acompanha há
> >> alguns anos (veja a nota no final da seção):
> >>
> >>
> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Tutorial:Restri%C3%A7%C3%B5es_de_Convers%C3%A3o#Linha_como_intermedi.C3.A1rio
> >>
> >> 2014-03-20 16:21 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro
> >> <marcioviniciusmp em gmail.com>:
> >> > Não estamos falando de mapeamento, então, mas de programação.
> >> > Provavelmente,
> >> > uma simples linha programação no app de roteamento, poderia incluir a
> >> > esquina mais próxima no texto da rota.
> >> >
> >> > Pode-se, sim, colocar referências para que programas de
> >> > navegação/roteamento
> >> > possam listar essas referências, mas, me desculpem se eu estiver
> errado,
> >> > a
> >> > etiqueta name não é esse lugar. Entendo que mapear é localizar objetos
> >> > conforme ele se apresenta no mundo real (ou naquele que se quer
> mapear),
> >> > quanto mais referências melhor, mas essas referências devem estar
> >> > devidamente identificadas pelas etiquetas certas. A etiqueta ref
> seria o
> >> > local correto para, por exemplo, um número oficial como 100182, pelo
> >> > exemplificado Marcelo. O nome pode ser em teoria, qualquer uma das
> >> > sugestões
> >> > dadas aqui. Não me oponho terminantemente a nenhuma delas. Estou
> apenas
> >> > alertando para o fato de que devemos mapear o real, e não sugerir
> novas
> >> > realidades.
> >> >
> >> > Acho a ideia de colocar os nomes das esquinas mais próximas boa
> (embora
> >> > eu
> >> > conheça diversos casos em que vários pontos teriam nomes iguais com
> >> > numerção), muito melhor do que eleger referências aleatórias, e como
> >> > contra,
> >> > do ponto de vista do mapeador, vejo apenas a redundância e o aumento
> de
> >> > trabalho. Mas se assim decidirem, não vejo outros problemas além dos
> que
> >> > já
> >> > citei (nenhum proibitivo). De qualquer forma, eu não tenho tido
> >> > disponibilidade para mapear pontos de ônibus.
> >> >
> >> > P.S.: Apenas para nossa referência, o Google Maps, usa o endereço mais
> >> > próximo para identificar o ponto de ônibus mais próximo na rota
> textual
> >> > (solução atualmente inviável para nós.
> >> >
> >> > P.S.2 : Se a pessoa tem acesso à rede, ela tem acesso ao mapa (ainda
> que
> >> > em
> >> > cache, aliás o OSMand, por exemplo, pode funcionar totalmente offline)
> >> > com
> >> > todas as referências mapeadas.
> >> >
> >> > - - - ·
> >> > Atenciosamente,
> >> >
> >> > Márcio Vinícius Pinheiro
> >> > http://about.me/Doideira
> >> >
> >> >
> >> > Em 20 de março de 2014 15:01, Gerald Weber <gweberbh em gmail.com>
> >> > escreveu:
> >> >>>
> >> >>> Um bom exemplo: muitos pontos de ônibus na Av. Brasil no Rio de
> >> >>> Janeiro,
> >> >>> ficam perto das passarelas que travessam a rodovia (que são
> >> >>> numeradas).
> >> >>> Esses pontos são, sim, identificados pelos usuários (mas não
> >> >>> oficialmente)
> >> >>> pela passarela próxima. No entanto, não há a menor necessidade de
> >> >>> nomear os
> >> >>> pontos como por exemplo "Ponto da Passarela 13" ou "Ponto do
> Piscinão
> >> >>> de
> >> >>> Ramos", porque tanto a Passarela 13 quanto o Piscinão de Ramos estão
> >> >>> devidamente identificados no mapa.
> >> >>
> >> >>
> >> >> Se a pessoa estiver olhando o ponto de ônibus diretamente no mapa, aí
> >> >> sim.
> >> >>
> >> >> Mas se estiver olhando uma simples listagem de pontos de ônibus, ou
> uma
> >> >> rota de ônibus (sem mapa), aí seria útil ter nomes atribuídos.
> >> >>
> >> >> Como você escreveu: não é tão simples assim ;)
> >> >>
> >> >> abraço
> >> >>
> >> >> Gerald
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