[Talk-br] Excesso de living street em Porto Alegre
Augusto Stoffel
arstoffel em yahoo.com.br
Terça Janeiro 7 16:11:09 UTC 2014
Ótimos exemplos. Vejamos.
> Eu concordo, mas eu não mudaria a classificação só pra melhorar a rota
> (embora eu me sinta tentado a fazer isso). Nessa mesma linha, essa
> rota bizarra é bem mais segura e é a que eu preferiria de longe (pra
> não ter que atravessar a vila, uma das mais perigosas da cidade):
> http://osrm.at/63g
Concordo plenamente que temos living streets por aqui.
>
> Outros exemplos da mesma situação:
> http://osrm.at/63h
Aqui, a rua Seis de Novembro obviamente não é living street. Tem
calçadas, e inclusive passa ônibus por lá. Mesmo para a Matim Felix
Berta. Na 26 de Março a questão é menos clara porque embora haja
espaço para calçadas, muitas delas não estão construídas.
> http://osrm.at/63i
Aqui a coisa parece razoável como está. Mas aquele trechinho da Rocco
Aloise não tem razão para ser living street (tem exatamente as mesmas
características das outras partes da rua).
> http://osrm.at/63j
>
> E apesar da alta penalidade, às vezes não é suficiente (se o objetivo
> for esse), como aqui:
> http://osrm.at/63k
Aqui, eu não acho que a Caixa Econômica, Banco Inglês e Moab Caldas se
encaixariam como living street. Ou, ao menos, a gente tem que
concordar que elas são algo totalmente diferente dos becos para os
quais elas servem de via coletora.
> Se você pode afirmar com estatísticas que um dado perigo existe, não
> creio que seja antiético, é a realidade. Senão, o trabalho do IBGE ao
> avaliar a renda média de cada setor censitário e publicar essa
> informação também seria antiético, assim como seria publicar
> informações do índice de desenvolvimento humano de uma dada região. Há
> algumas fontes de dados que serviriam como estatística com um grau
> razoável de certeza, como este mapa:
> http://www.ondefuiroubado.com.br/porto-alegre/RS Classificar as ruas
> por importância também pode parecer antiético pra algumas pessoas
> (afinal, o que torna uma rua melhor que a outra?).
>
O problema com um processo meio subjetivo para etiquetagem de living
streets é que nós estamos efetivamente "desrecomendando" regiões da
cidade com base no nosso senso comum, e não em estatísticas ou em
algum dado verificável -- por exemplo o fato de que a rua X comporta
mais tráfego que a rua Y.
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