[Talk-br] Dados de Planaltina e região

Paulo Carvalho paulo.r.m.carvalho em gmail.com
Segunda Janeiro 27 15:58:45 UTC 2014


Nelson,

   Como reforço ao que eu disse anteriormente, faço um convite para dar uma
olhada em como era o Tracksource antigamente:

http://web.archive.org/web/20060822160831/http://www.tracksource.org.br/index.php?id=3,0,0,1,0,0

    Mesmo já em 2006 não havia qualquer menção a licenças.


    Antes de 09/03/2007, a licença era GPL:
http://www.portalgps.com.br/viewtopic.php?f=20&t=1380

    Nesta enquete-thread há grande discussão, muito interessante, onde
inclusive se declara:  "É isso mesmo, Lauria. Se for feita a mudança
será daqui para a frente.   (da parte de um ex-administrador)
Então fica ainda pendente de prova a data em que tal dado fora incluído no
TS.  E como as alterações não são rastreáveis, obter tal prova fica
praticamente impossível.







Em 27 de janeiro de 2014 13:22, Paulo Carvalho <paulo.r.m.carvalho em gmail.com
> escreveu:

>
>
>
> Em 27 de janeiro de 2014 12:55, Nelson A. de Oliveira <naoliv em gmail.com>escreveu:
>
> 2014-01-27 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carvalho em gmail.com>:
>> > Até o dia em que deixei o TS não concordei com coisa alguma.  O TS é
>> quem
>> > usa os dados de acordo com uma licença, que não existe.
>>
>> Mas como que funcionava isso antes?
>
>
> Eu entrei em 2004.  O espírito do projeto era verdadeiramente livre.
> Inclusive os mapas-fonte eram disponíveis para quem quisesse usar.  Com
> certeza nunca concordei com termo algum.  Simplesmente me apresentei, disse
> que tinha muitos tracks gravados num antigo Garmin eTrex e me passaram o
> mapa-base (que tinha só as rodovias) do Rio para desenvolver.  Como eu
> trabalhava na Prefeitura do Rio nessa época, conheci pessoas lá dentro que
> me indicaram o Portal Geo, do IPP, que publicava cartas na escala 1:10:000
> bem detalhadas.  E com isso colocamos o Rio no mapa.
>
>
>> Existia colaboração sem nenhum
>> tipo de acordo ou licença?
>> Não tinha nenhuma mensagem (mesmo que escondida ou com letras
>> minúsculas) dizendo que ao colaborar a pessoa concordava com algumas
>> coisas ou cedia o seu trabalho?
>>
>
> Não. A coisa era bem livre mesmo.  Até bem pouco tempo atrás você
> solicitava o mapa e seguia um trâmite muito simples.  Quando saí (
> *Março/2013*), cheguei a ler que eles passaram a cobrar lá um "aceite", o
> problema é que tal "aceite" não é rastreável ou auditável (e portanto sem
> validade legal), pois a pessoa que dá o "aceite" não recebe um comprovante
> via e-mail ou de outra forma rastreável, independente dos bancos de dados
> do TS.  Você sabe que um registro de banco de dados pode ser forjado, então
> sua (e do TS) única garantia seria um recibo constando lá data/hora e opção.
>
>
>>
>> >> Do que eu vejo, os dados que as pessoas utilizam para importar são
>> >> sempre do TS (mesmo tendo sido elas autoras).
>> >
>> > Por que?
>>
>> Do que deu para ver que foi importado no OSM até agora (desse e de
>> outros casos). Foram sempre dados do TS (e não dados brutos que a
>> pessoa tinha).
>>
>
> E se quem copiou os dados foi o TS?
>
> Vícios de nomenclatura não são uma forma de provar positivamente que um
> mapa foi copiado de outro, pois logicamente um ex-Tracksource pode (e vai)
> trazê-los para os mapas do OSM.  A única forma de provar é pegar um mapa
> ANTERIOR à modificação e mostrar um erro deliberado (water mark) colocado
> neste e reproduzido no mapa sob suspeita.  Qualquer outra coisa fora disso
> pode acarretar numa grande injustiça.
>
> Seria muito tranquilo obter dados do OSM, que são abertos, convertê-los e
> depois alegar que tais dados foram importados.   Como as bases do TS não
> são rastreáveis, peço portanto muito discernimento.  O TS tem uma área
> secreta, chamada Área de Transferência, cheia de ferramentas mantidas fora
> do público por muitas razões.  Dentre elas havia um importador de OSM que
> estava abandonado, mas que hoje pode ter sido retomado.
>
>
>> >> A questão de existir juridicamente eu imagino que seja da mesma forma
>> >> que publicar um código qualquer utilizando uma determinada licença
>> >> (não havendo necessidade de existir uma pessoa jurídica, portanto).
>> >> É a mesma coisa a gente contribuindo para o OSM. Não assinamos nada,
>> >> mas concordamos com a licença dele (apesar de muita gente aceitar sem
>> >> nem ler).
>> >
>> >
>> > Não entendi, desculpe.
>>
>> Aqui vai ficar melhor entendido quando você explicar como funcionava a
>> questão de acordo/licença ali em cima :-)
>>
>
>
> Vide resposta mais acima. :))
>
> []s
>
> PC
>
>
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